sábado, 12 de dezembro de 2009
Esboço de acordo climático aponta extensão do Protocolo de Kyoto
Uma versão ampliada do Protocolo de Kyoto deve continuar em vigor até 2020, segundo o esboço de um acordo preparado pela Dinamarca, que sedia a conferência das mudanças do clima da Organização das Nações Unidas (ONU) em Copenhague.
"As partes do Protocolo de Kyoto (...) decidem que novos compromissos para os países desenvolvidos devem ser assumidos na forma de uma limitação quantificada das emissões (de gases do efeito estufa) e de objetivos de redução", disse o texto, obtido pela Reuters nesta quarta-feira (9).
O Protocolo de Kyoto, adotado em 1997, obriga que todos os países industrializados (menos os Estados Unidos, que se retiraram do tratado) reduzam suas emissões de gases do efeito estufa até 2012. Em Copenhague, 190 países discutem como ampliar esses mecanismos para que todos os países se envolvam no combate ao aquecimento global até 2020.
Muitos países ricos querem um único pacto da ONU para substituir o Protocolo de Kyoto. Mas nações pobres defendem uma abordagem dupla - a manutenção de Kyoto, com cortes maiores de emissões para os ricos, e um novo tratado para os pobres, com menos exigências.
A proposta dinamarquesa de quatro páginas, datada de 30 de novembro, sugere que o Protocolo de Kyoto pode sobreviver à conferência de Copenhague, que vai até o dia 18, junto a um novo pacto que estabeleceria as obrigações dos países em desenvolvimento e dos EUA.
O texto defende o "melhoramento" de mecanismos previstos no Protocolo de Kyoto, como o comércio de créditos de emissões e a promoção de tecnologias limpas para países em desenvolvimento.
A Dinamarca diz estar consultando muitos países, mas que não fará propostas formais antes da cúpula de 110 líderes mundiais nos dias 17 e 18 em Copenhague. O documento deixa em branco a lista de cortes nas emissões dos países ricos até 2020.
Outro documento, também de 30 de novembro, esboça ações que todos os países deveriam adotar na luta contra a mudança climática, o que inclui uma meta para reduzir pela metade as emissões mundiais até 2050.
Muitos países em desenvolvimento são contra a meta de redução pela metade das emissões até 2050, cobrando antes disso reduções maiores dos países ricos até 2020.
Em entrevista a uma TV local, o primeiro-ministro dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen, disse que qualquer proposta formal "depende das negociações dos próximos dias."
Também nesta quarta-feira, o principal representante dos EUA em Copenhague, Todd Stern, reiterou que seu país não pretende aderir ao Protocolo de Kyoto. (Fonte: Folha Online, 10/12/2009)
Transgênicos serão menos monitorados
Por pressão da indústria de alimentos, a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) deve abolir nesta quinta-feira (10) o monitoramento de eventuais efeitos adversos de transgênicos depois da sua liberação comercial. A decisão alcança cerca de 15 mil produtos da indústria de alimentos que usam soja e milho como insumos e que devem usar cada vez mais variedades geneticamente modificadas.
Em carta dirigida à comissão responsável pela análise e pela liberação de organismos geneticamente modificados, a Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação) argumentou que tal monitoramento seria "inexequível".
O presidente da CTNBio, Walter Colli, deu razão à indústria: "Não se submeteu (à regra de monitoramento), reclamou e fez muito bem", disse, após receber a carta da entidade.
Segundo Colli, quando a comissão libera a comercialização de determinado organismo geneticamente modificado, já afastou riscos ao seu consumo, assim como ao ambiente. Por isso, considera o monitoramento desnecessário, com exceção de poucos casos em que o monitoramento esteja restrito a impactos ao ambiente.
"Qual é a razão de pedir uma coisa dessas se a gente sabe que não faz mal? Para saber se um produto que usa soja está causando dor de barriga? Se [os transgênicos] fizessem mal, os americanos já tinham morrido", argumentou.
Na votação de amanhã, Walter Colli completa dois mandatos à frente da CTNBio. Ele atribuiu à pressão dos críticos dos transgênicos a exigência de um monitoramento posterior à liberação comercial de organismos geneticamente modificados. Esse monitoramento foi regulamentado recentemente e não chegou a ser posto em prática. Para Colli, é um "lixo" que ele pretende ver abolido antes de se despedir da presidência da comissão.
Depois de uma grande polêmica no início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a CTNBio aprovou 13 variedades transgênicas de milho, soja e algodão. Antes da liberação comercial, houve o plantio clandestino de algumas variedades. Alguns pedidos aguardam deliberação desde os anos 90.
Amanhã, haverá pressões contra a mudança nas regras de monitoramento por parte dos representantes dos ministérios da Saúde e do Meio Ambiente. Paulo Kageyama, professor titular da USP, como Colli, e representante do MMA na comissão, calcula que os críticos dos transgênicos sejam minoria na CTNBio. E, por isso, não teriam força para barrar o fim do monitoramento.
Essas críticas já foram manifestadas em 19 de novembro, quando a proposta de abolir o monitoramento dos transgênicos após a liberação comercial foi apresentada à comissão. Além da indústria de alimentos, o governo do Canadá também questionou a exigência.
A indústria de alimentos defende a liberação dos transgênicos, mas critica há anos a exigência de rotulagem dos produtos, no formato de um triângulo amarelo. Atualmente, são poucos os produtos que adotam o rótulo. E já há proposta em análise no Congresso para alterar essa exigência.
Até o fechamento desta edição, representantes da Abia não haviam se manifestado sobre a mudança em votação na CTNBio. (Fonte: Folha Online, dez/2009)
Em carta dirigida à comissão responsável pela análise e pela liberação de organismos geneticamente modificados, a Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação) argumentou que tal monitoramento seria "inexequível".
O presidente da CTNBio, Walter Colli, deu razão à indústria: "Não se submeteu (à regra de monitoramento), reclamou e fez muito bem", disse, após receber a carta da entidade.
Segundo Colli, quando a comissão libera a comercialização de determinado organismo geneticamente modificado, já afastou riscos ao seu consumo, assim como ao ambiente. Por isso, considera o monitoramento desnecessário, com exceção de poucos casos em que o monitoramento esteja restrito a impactos ao ambiente.
"Qual é a razão de pedir uma coisa dessas se a gente sabe que não faz mal? Para saber se um produto que usa soja está causando dor de barriga? Se [os transgênicos] fizessem mal, os americanos já tinham morrido", argumentou.
Na votação de amanhã, Walter Colli completa dois mandatos à frente da CTNBio. Ele atribuiu à pressão dos críticos dos transgênicos a exigência de um monitoramento posterior à liberação comercial de organismos geneticamente modificados. Esse monitoramento foi regulamentado recentemente e não chegou a ser posto em prática. Para Colli, é um "lixo" que ele pretende ver abolido antes de se despedir da presidência da comissão.
Depois de uma grande polêmica no início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a CTNBio aprovou 13 variedades transgênicas de milho, soja e algodão. Antes da liberação comercial, houve o plantio clandestino de algumas variedades. Alguns pedidos aguardam deliberação desde os anos 90.
Amanhã, haverá pressões contra a mudança nas regras de monitoramento por parte dos representantes dos ministérios da Saúde e do Meio Ambiente. Paulo Kageyama, professor titular da USP, como Colli, e representante do MMA na comissão, calcula que os críticos dos transgênicos sejam minoria na CTNBio. E, por isso, não teriam força para barrar o fim do monitoramento.
Essas críticas já foram manifestadas em 19 de novembro, quando a proposta de abolir o monitoramento dos transgênicos após a liberação comercial foi apresentada à comissão. Além da indústria de alimentos, o governo do Canadá também questionou a exigência.
A indústria de alimentos defende a liberação dos transgênicos, mas critica há anos a exigência de rotulagem dos produtos, no formato de um triângulo amarelo. Atualmente, são poucos os produtos que adotam o rótulo. E já há proposta em análise no Congresso para alterar essa exigência.
Até o fechamento desta edição, representantes da Abia não haviam se manifestado sobre a mudança em votação na CTNBio. (Fonte: Folha Online, dez/2009)
Brasileiro e equipe chinesa descobrem novo réptil voador
Há mais de 140 milhões de anos, um pequeno réptil voador cujos parentes estavam sumindo da Terra quebrou a pata - um ferimento que parece ter levado o bicho à morte. Seus restos acabam de ser descritos como uma nova espécie de pterossauro, que mistura traços primitivos com outros mais "moderninhos" e traz novas pistas sobre a evolução das asas desses animais misteriosos.
Um dos "pais" científicos do bicho é o paleontólogo brasileiro Alexander Kellner, do Museu Nacional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). O pesquisador trabalhou com Xiaolin Wang e seus colegas do Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleoantropologia de Pequim. Isso porque o pterossauro vivia onde hoje é a Província de Liaoning, nordeste da China, um dos locais mais ricos do mundo em fósseis da era dos dinossauros.
"Embora esteja bem próxima da base da árvore (genealógica) dos pterossauros, a espécie apresenta tanto características primitivas quanto derivadas (ou seja, mais diferenciadas em relação ao ancestral comum do grupo)", disse Kellner à Folha.
Nas pontas - As duas pontas do que sobrou do esqueleto do bicho exemplificam isso bem. Por um lado, ele apresenta uma cauda comprida, coisa que sumiu das espécies mais tardias de pterossauros. Por outro, trata-se de um animal pescoçudo - traço típico do "design" dos répteis voadores que predominaram depois dele, pertencentes a outro subgrupo de pterossauros.
"O pescoço longo evoluiu de forma independente nos dois subgrupos, talvez para aumentar o raio de ação na caça", diz Kellner. O mais provável é que o bicho, a julgar pelos dentes, adotasse um menu de insetos.
Batizado de Wukongopterus lii, o animal apresenta outro detalhe significativo, afirma o paleontólogo. Trata-se da forte curvatura do quinto dedo das patas do pterossauro, o que provavelmente sugere que esse dedo servia para ancorar um pedaço misterioso da membrana voadora da espécie.
Esse pedaço é conhecido como uropatágio ("membrana da cauda"), ficando entre as patas do bicho. Sua existência é controversa porque raramente os pesquisadores dão a sorte de achar espécimes com a membrana bem preservada. Assim, há diferentes maneiras de reconstruir as asas dos bichos, algumas sem uropatágio.
Nesse ponto, a má sorte do Wukongopterus lii pode, ao menos, ter ajudado os pesquisadores. A análise do fóssil sugere que a pata do bicho foi quebrada ainda em vida e não chegou a se soldar de novo - daí a ideia de que isso teria matado o animal. Apesar disso, o osso quebrado continuou muito próximo do resto do membro, o que sugere que o uropatágio o segurou no lugar.
A pesquisa sobre a nova espécie está em artigo na revista especializada "Anais da Academia Brasileira de Ciências". (Fonte: Reinaldo José Lopes/ Folha Online)
Dinossauros surgiram na América do Sul
Um fóssil descoberto no Novo México, nos Estados Unidos, que pertence ao grupo dos terópodes – do qual fazem parte o tiranossauro e o velocirraptor –, indica que os primeiros dinossauros surgiram na atual América do Sul, de onde se dispersaram pelo mundo.
Comparado com os registros fósseis do Jurássico e do Cretáceo, o retrato da vida dos dinossauros no Triássico Superior não traz a mesma clareza. Sabe-se que os dinossauros se dividiram, nesse último período, em três grupos principais – terópodes, sauropodomorfos e ornitisquia –, mas os fósseis são raros e, quando encontrados, incompletos.
Sterling Nesbitt, da Divisão de Paleontologia do Museu Americano de História Natural, em Nova York, e colegas descrevem em artigo publicado nesta sexta-feira (11), na revista Science, esqueletos quase completos de um dinossauro terópode do Triássico Superior.
Os cientistas deram à espécie, que viveu há cerca de 214 milhões de anos, o nome de Tawa hallae. O nome reúne a palavra em hopi (língua de povo indígena norte-americano) para o deus do sol (Tawa) com uma homenagem à paleontóloga amadora Ruth Hall, mulher de Jim Hall, fundador do Ghost Ranch, sítio em que os fósseis foram encontrados.
O dinossauro era carnívoro e media cerca de 2 metros de comprimento e 70 centímetros de altura. Tinha uma mistura de características de espécies que vieram tanto antes como depois. Com os predecessores, compartilhava o formato de sua pelve, por exemplo. Com seus sucessores, dividia características como vértebras com espaços cheios de ar.
A semelhança da pelve com o anterior herrerassauro, encontrado na Argentina, foi destacada pelos cientistas, uma vez que essa espécie tem sido muito discutida desde que foi encontrada, na década de 1960. O novo estudo afirma que as características que o herrerassauro compartilha com o Tawa hallae comprovam que o primeiro era também um terópode. O que reforça a teoria da origem sul-americana.
Mas o grupo também analisou as relações evolucionárias da nova espécie com dinossauros conhecidos do Triássico Superior. A partir da complexidade e da diversidades dessas relações, os pesquisadores concluíram que os terópodes então encontrados na América do Norte não eram endêmicos e que seus predecessores possivelmente se originaram na América do Sul.
Foi apenas após a divergência em terópodes, sauropodomorfos (como o apatossauro) e ornitisquia (como o tricerátops), ocorrida há mais de 220 milhões de anos, que os dinossauros se dispersaram por todo o mundo Triássico, em um momento em que os continentes ainda se encontravam reunidos na Pangeia.
O artigo A Complete Skeleton of a Late Triassic Saurischian and the Early Evolution of Dinosaurs, de Sterling Nesbitt e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org. (Fonte: Agência Fapesp, dez/2009)
De olho em todo o céu
Com o Wide-field Infrared Survey Explorer (Wise), satélite com lançamento previsto inicialmente para o dia 9, a Nasa, agência espacial norte-americana, ganhará um reforço para observar o céu. Todo ele, para ser mais exato.
O objetivo da espaçonave, que terá órbita polar, é fazer um mapeamento completo em infravermelho do céu sobre a Terra. O objetivo é realizar uma varredura e meia a cada nove meses, ajudando a descobrir objetos cósmicos até então escondidos, como estrelas frias, asteroides escuros e as galáxias mais luminosas, que os equipamentos atuais não conseguem distinguir.
“Os ‘olhos’ do Wise representam uma importante melhoria com relação aos mapeamentos em infravemelho anteriores. Descobriremos e catalogaremos milhões de objetos”, disse Edward Wright, pesquisador principal da missão na Universidade da Califórnia em Los Angeles.
A missão mapeará o céu por completo em quatro comprimentos de onda em infravermelho, com sensibilidade de até centenas de milhares de vezes maior do que as anteriores. Os dados servirão como cartas de navegação para outras missões, apontando alvos de grande interesse.
Segundo a Nasa, os telescópios espaciais Hubble e Spitzer e os ainda a serem lançados Sofia e James Webb seguirão as descobertas do Wise.
“Este é um momento muito bom para os telescópios espaciais, que trabalharão em conjunto, cada um contribuindo com peças isoladas para criar alguns dos mais instigantes quebra-cabeças do Universo”, disse Jon Morse, diretor da Divisão de Astrofísica da Nasa.
A luz visível é apenas um pedaço do arco-íris eletromagnético do Universo. A luz infravermelha, que o homem não consegue ver, tem maiores comprimentos de onda e é particularmente apropriada para observar objetos que são frios, empoeirados ou estão muito distantes.
Um exemplo de objetos que o Wise será capaz de distinguir são milhares de asteroides frios, incluindo centenas deles que passam relativamente próximos da Terra sem serem percebidos.
As medidas que poderão ser obtidas com o satélite também fornecerão melhores estimativas dos tamanhos e composições dos asteroides, informações importantes para entender consequências de possíveis impactos na superfície terrestre. (Fonte: Agência Fapesp, dez/2009)
O objetivo da espaçonave, que terá órbita polar, é fazer um mapeamento completo em infravermelho do céu sobre a Terra. O objetivo é realizar uma varredura e meia a cada nove meses, ajudando a descobrir objetos cósmicos até então escondidos, como estrelas frias, asteroides escuros e as galáxias mais luminosas, que os equipamentos atuais não conseguem distinguir.
“Os ‘olhos’ do Wise representam uma importante melhoria com relação aos mapeamentos em infravemelho anteriores. Descobriremos e catalogaremos milhões de objetos”, disse Edward Wright, pesquisador principal da missão na Universidade da Califórnia em Los Angeles.
A missão mapeará o céu por completo em quatro comprimentos de onda em infravermelho, com sensibilidade de até centenas de milhares de vezes maior do que as anteriores. Os dados servirão como cartas de navegação para outras missões, apontando alvos de grande interesse.
Segundo a Nasa, os telescópios espaciais Hubble e Spitzer e os ainda a serem lançados Sofia e James Webb seguirão as descobertas do Wise.
“Este é um momento muito bom para os telescópios espaciais, que trabalharão em conjunto, cada um contribuindo com peças isoladas para criar alguns dos mais instigantes quebra-cabeças do Universo”, disse Jon Morse, diretor da Divisão de Astrofísica da Nasa.
A luz visível é apenas um pedaço do arco-íris eletromagnético do Universo. A luz infravermelha, que o homem não consegue ver, tem maiores comprimentos de onda e é particularmente apropriada para observar objetos que são frios, empoeirados ou estão muito distantes.
Um exemplo de objetos que o Wise será capaz de distinguir são milhares de asteroides frios, incluindo centenas deles que passam relativamente próximos da Terra sem serem percebidos.
As medidas que poderão ser obtidas com o satélite também fornecerão melhores estimativas dos tamanhos e composições dos asteroides, informações importantes para entender consequências de possíveis impactos na superfície terrestre. (Fonte: Agência Fapesp, dez/2009)
Sem dúvida: A Terra está aquecendo (By cop 15 f | Published: December 8, 2009)
O serviço do tempo do Reino Unido, Met Office, publicou os dados da temperatura das estações, em relação a mais de 1.500 estações que compõem o registro da temperatura global da superfície da Terra. Os dados mostram que a temperatura global média da Terra têm aumentado ao longo dos últimos 150 anos e que o aquecimento global tem aumentado desde a década de 1970.
Segundo a Reuters, o Met Office Hadley Centre, publicou os dados para aumentar a transparência e apoiar as evidências de que o planeta está aquecendo.
O lançamento da informação é uma resposta à série de vazamento e-mails da Universidade de East Anglia. Os e-mails indicaram que alguns especialistas em clima suprimiram dados de outros especilistas para realçar os seus próprios, relata Reuters.
O Met Office vai continuar a expor o máximo de registro de temperatura da estação possível para o domínio público. Quando as aprovações internacionais entrarem em vigor, os registros das outras estações - cerca de 5.000 no total – serão lançados.
Fonte: Rie Jerichow – http://en.cop15.dk/
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