segunda-feira, 4 de julho de 2011
Projeto pretende descobrir genoma de 5 mil espécies de insetos
O genoma de 5 mil insetos e outros tipos de artrópodes será descoberto e estudado por um grupo de cientistas nos próximos cinco anos. Conhecida como Projeto Genoma de Insetos 5000 (i5k), a iniciativa foi lançada em 2011 para que entomologistas possam conhecer mais sobre a biologia desses animais e como controlá-los quando causam ameaças à saúde, aos alimentos e à economia.
O projeto foi detalhado em entrevista de quatro dos membros publicada na última edição da revista “American Entomologist”. Lançado em março, após uma carta assinada por dez membros – a maioria norte-americanos – à revista “Science”, o i5k agora busca colaboradores de todo o mundo para indicações sobre qual inseto deve ser sequenciado.
Os interessados poderão se cadastrar no site http://arthropodgenomes.org/wiki/i5K para participar do projeto. Um dos focos do grupo está na reunião de dados que permitam estudar melhor a resistência dos invertebrados a inseticidas.
Como o sequenciamento genômico fica mais barato com o passar dos anos, os organizadores esperam que o conhecimento sobre os genes dos 5 mil artrópodes possa resultar na melhora das técnicas de controle de pragas ou mesmo na preservação de espécies menos resistentes como as abelhas. (Fonte: G1, junho 2011)
Reclamações sobre superpopulação de pombos dobram em quatro anos no Rio
O número de reclamações feitas pela população sobre a presença massiva e indesejável de pombos dobrou nos últimos quatro anos no Rio de Janeiro. De acordo com dados do Centro de Controle de Zoonoses da capital fluminense, atualmente são registradas cerca de 80 a 100 ocorrências por mês. Em 2007, essa média era 40 registros.
Paulo Roberto da Silva, responsável pela limpeza do terraço de um prédio no centro da cidade, convive com a situação diariamente e relata que o local é usado como moradia pelos pombos. “Tenho que limpar todos os dias e o cheiro é horrível. Às vezes têm muitas fezes e quando bate sol o cheiro fica insuportável. Tem até ninhos!”
Os ninhos e as fezes representam os maiores riscos nesse tipo de ambiente com grande aglomeração de pombos. O excremento pode concentrar o fungo transmissor da doença Cryptococus que compromete o pulmão e pode afetar o sistema nervoso central, causando alergias, micose e até meningite. Para ocorrer o contágio, basta apenas que a pessoa inale a poeira das fezes secas dos animais.
Fernando Ferreira, responsável pelo Controle de Zoonoses do município do Rio de Janeiro, alerta que “o mais grave é que ela [a doença] se manifesta como uma gripe comum. Se a pessoa não falar com o médico que tem contato com pombos, que limpa as fezes, o médico não tem como fazer o diagnóstico preciso. A doença é muito parecida com a gripe e o resfriado e, quando se chega ao diagnóstico correto, a pessoa já está em estágio muito avançado e precisa de um tratamento mais especializado”.
A pessoa contaminada pode apresentar febre, tosse, dor torácica, dor de cabeça, sonolência, rigidez da nuca, agitação e confusão mental. Os pombos também são responsáveis pela transmissão da toxoplasmose, histoplasmose, erisipela, salmonelose, candidíase e aspergilose. O contágio ocorre sempre pela inalação das fezes secas depositadas em caixas armazenadas, no chão, em beirais, em máquinas ou em qualquer outro local. Outra forma de contaminação é por meio dos piolhos dos pombos.
Em 2007, uma infestação de piolhos de pombos obrigou a direção da maternidade do Hospital Universitário Antônio Pedro, em Niterói, região metropolitana do Rio, a evacuar e fechar um andar inteiro do prédio. A infestação foi descoberta depois que o setor de enfermagem percebeu uma grande quantidade de piolhos da ave na janela.
Segundo o veterinário Fernando Ferreira, a interferência da população que insiste em alimentar as aves é a principal agravante, uma vez que diminui o tempo de vida dos pombos e acostuma essas aves a não mais procurar por alimento. “Com a facilidade de alimento, ela esquece o hábito de vida livre”, explicou Ferreira ao lembrar que esse costume é o que atrai aglomerados de pombos para as cidades.
Em Londrina, no Paraná, a superpopulação da ave chegou ao limite. Em 2009, a prefeitura da cidade publicou um decreto proibindo os moradores de alimentar pombos. A situação de Londrina vem sendo tratada como de alto risco à saúde pública e levou, no ano passado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a autorizar o abate das aves, abrindo uma exceção à determinação da Lei 9.605 (de 12/02/98), que considera os pombos animais domésticos ou já domesticados, “levando qualquer ação de controle que provoque a morte, danos físicos, maus-tratos e apreensão, passível de pena reclusiva inafiançável de até 5 anos”.
Para o supervisor veterinário da Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa), Izanag Ferreira, o Rio de Janeiro está caminhando muito rapidamente para uma situação semelhante à de Londrina e que tudo depende de uma mudança de hábito das pessoas. O veterinário da Suipa lembra que a instituição defende a vida dessas aves e que existem meios de controle sem a necessidade de extermínio. “Se você não der comida e não der abrigo, ele [o pombo], por si só, diminui a reprodução. Eles [pombos] não vão morrer de fome porque não têm milho, mas vão migrar para outra região atrás de alimentos.” (Fonte: Carolina Gonçalves/ Agência Brasil)
Site vende provável fóssil contrabandeado do Brasil
Mais um tesouro da pré-história brasileira pode acabar no exterior. Pior ainda: seu destino pode ser uma coleção de fósseis particular sem acesso aos cientistas.
No site americano PaleoDirect, especializado na venda de fósseis, é assim: quem tiver o dinheiro, leva.
Peças saídas do Brasil não são novidade por lá. Mas, atualmente, um raro e inédito fóssil do país está à venda.
Quem tiver R$ 25,6 mil pode se tornar proprietário da superconservada asa de uma espécie de pterossauro que ainda não foi descrita.
“Não é a primeira vez que esse site faz isso. Eles dizem que os fósseis saíram legalmente do país, mas não é verdade”, diz Felipe Monteiro, da Universidade Federal do Ceará. Ele é pesquisador na Chapada do Araripe (CE), região de origem do fóssil.
A Folha pediu ao PaleoDirect para ter acesso ao certificado de autenticidade que consta no anúncio do fóssil, mas não obteve resposta.
Segundo o site, o fóssil é “de uma coleção europeia com mais de 70 anos”. Ou seja, é anterior à promulgação da lei de 1942 que exige autorização do governo para que qualquer fóssil com interesse científico saia do Brasil.
Segundo especialistas, dizer que as coleções são anteriores à lei é a principal desculpa para dar “aparência de legalidade” ao contrabando.
Ao contrário do Brasil, nos EUA o comércio de fósseis, incluindo para o exterior, é autorizado. Por isso, sites como o PaleoDirect podem operar.
A Chapada do Araripe, onde o fóssil foi achado, é um complexo paleontológico reconhecido pela Unesco.
O mesmo site já protagonizou outra polêmica com fósseis brasileiros. Em 2008, a Folha noticiou a venda de um crânio intacto de um réptil voador por US$ 700 mil. (Fonte: Giuliana Miranda/ Folha.com)
LHC recria matéria que existiu no início do universo
Uma substância superquente que apareceu recentemente no Grande Colisor de Hádrons (LHC no acrônimo em inglês) é a forma mais densa de matéria já observada anunciaram cientistas em maio.
Conhecido como o plasma quark-gluon , ele é o estado primordial da matéria. Ou seja: logo após o Big Bang o universo era feito inteirinho dele.
Esta matéria exótica é mais de 100 mil vezes mais quente que o centro do Sol e mais densa que uma estrela de nêutrons – um dos objetos mais densos do universo. “Além dos buracos negros não há nada mais denso do que o que estamos criando aqui”, afirmou David Evans, físico da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, líder da equipe do detector ALICE (parte do LHC) que observou o plasma quark-gluon. “Se você tivesse um centímetro cúbico deste material ele pesaria 40 bilhões de toneladas.”, explicou ele.
Ao realizar centenas de milhares de colisões em altíssima velocidade a cada segundo, os físicos do LHC buscam quebrar as partículas subatômicas em formas ainda mais básicas da matéria que podem ser usadas para estudar como era o universo um trilionésimo de segundo após o Big Bang (caso do plasma).
Para recriá-lo, os cientistas arremessaram íons de chumbo uns contra os outros perto da velocidade da luz. Como o próprio nome já diz o plasma quark-gluon é feito de quarks (partículas elementares que ao serem combinadas formam prótons e nêutrons) e gluons (partículas que fazem com que os quarks fiquem juntos usando uma força da natureza chamada “força forte”). Os cientistas acreditam que ele se transformou na matéria como a conhecemos atualmente quando o universo esfriou.
A quantidade de plasma criada no LHC é duas vezes maior e mais quente do que a que havia sido feita pela colisor de partículas existente no Laboratório Nacional Brookhaven, nos Estados Unidos (o LHC fica na fronteira entre a França e a Suíça). O plasma criado pelas duas máquinas, no entanto, é bem similar afirmaram cientistas na conferência Quark Matter 2011 realizada mês passado na França. Por exemplo: os cientistas já confirmaram que as duas versões do plasma se comportam como líquidos perfeitos com praticamente zero de fricção. “Se você mexer uma xícara de chá com uma colher e depois tirá-la, o líquido irá se movimentar um pouco e depois parar. No caso de um líquido perfeito ele continuará se mexendo para sempre”, explicou Evans.
Ao comparar as diferentes versões de quark-gluon criadas pelo LHC e pelo acelerador de Brookhaven os cientistas podem entender melhor como e quando ele se transformou conforme o universo esfriava. Com este objetivo em mente, a equipe de Brookhaven está tentando criar o plasma quark-gluon em uma energia menor ainda do que a utilizada originalmente para encontrar a temperatura em que ele se transforma e forma prótons e nêutrons. Enquanto isso, o LHC continua a operar com apenas metade de sua energia máxima e a equipe do ALICE espera criar formas de quark-gluon ainda mais densas. (Fonte: Portal iG)
Conhecido como o plasma quark-gluon , ele é o estado primordial da matéria. Ou seja: logo após o Big Bang o universo era feito inteirinho dele.
Esta matéria exótica é mais de 100 mil vezes mais quente que o centro do Sol e mais densa que uma estrela de nêutrons – um dos objetos mais densos do universo. “Além dos buracos negros não há nada mais denso do que o que estamos criando aqui”, afirmou David Evans, físico da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, líder da equipe do detector ALICE (parte do LHC) que observou o plasma quark-gluon. “Se você tivesse um centímetro cúbico deste material ele pesaria 40 bilhões de toneladas.”, explicou ele.
Ao realizar centenas de milhares de colisões em altíssima velocidade a cada segundo, os físicos do LHC buscam quebrar as partículas subatômicas em formas ainda mais básicas da matéria que podem ser usadas para estudar como era o universo um trilionésimo de segundo após o Big Bang (caso do plasma).
Para recriá-lo, os cientistas arremessaram íons de chumbo uns contra os outros perto da velocidade da luz. Como o próprio nome já diz o plasma quark-gluon é feito de quarks (partículas elementares que ao serem combinadas formam prótons e nêutrons) e gluons (partículas que fazem com que os quarks fiquem juntos usando uma força da natureza chamada “força forte”). Os cientistas acreditam que ele se transformou na matéria como a conhecemos atualmente quando o universo esfriou.
A quantidade de plasma criada no LHC é duas vezes maior e mais quente do que a que havia sido feita pela colisor de partículas existente no Laboratório Nacional Brookhaven, nos Estados Unidos (o LHC fica na fronteira entre a França e a Suíça). O plasma criado pelas duas máquinas, no entanto, é bem similar afirmaram cientistas na conferência Quark Matter 2011 realizada mês passado na França. Por exemplo: os cientistas já confirmaram que as duas versões do plasma se comportam como líquidos perfeitos com praticamente zero de fricção. “Se você mexer uma xícara de chá com uma colher e depois tirá-la, o líquido irá se movimentar um pouco e depois parar. No caso de um líquido perfeito ele continuará se mexendo para sempre”, explicou Evans.
Ao comparar as diferentes versões de quark-gluon criadas pelo LHC e pelo acelerador de Brookhaven os cientistas podem entender melhor como e quando ele se transformou conforme o universo esfriava. Com este objetivo em mente, a equipe de Brookhaven está tentando criar o plasma quark-gluon em uma energia menor ainda do que a utilizada originalmente para encontrar a temperatura em que ele se transforma e forma prótons e nêutrons. Enquanto isso, o LHC continua a operar com apenas metade de sua energia máxima e a equipe do ALICE espera criar formas de quark-gluon ainda mais densas. (Fonte: Portal iG)
Nova técnica cria espécie híbrida com órgão de outro animal
Uma nova técnica que vem do Japão parece ter encontrado uma forma de injetar células-tronco embrionárias de um animal em outro para criar espécies híbridas, cujos órgãos poderiam ser usados em transplantes.
Há décadas que porcos são apontados como potencialmente capazes de gerar órgãos humanos para esse fim, mas não surgiu até agora nada nesse sentido.
A pesquisa é da equipe coordenada pelo professor Hiromitsu Nakauchi, diretor do departamento de medicina regenerativa e de biologia celular da Universidade de Tóquio, que apresentou seu trabalho durante a conferência anual da Sociedade Europeia de Genética Humana.
Promissor – Os pesquisadores injetaram células-tronco de ratos geneticamente alteradas em embriões de camundongos. Com isso, surgiram camundongos híbridos com pâncreas de ratos – órgão que produz hormônios como a insulina – que cresceram até a fase adulta.
Na técnica chamada “complementação de blastócito” – célula embrionária em sua face inicial -, Nakauchi usou um tipo de células-tronco conhecidas como pluripotentes induzidas, que podem ser retiradas de um tecido qualquer e encorajadas a se desenvolverem em qualquer outro tipo de célula do corpo.
Se a técnica for desenvolvida para seres humanos, ela pode ser usada no tratamento de diabéticos. Os pacientes poderiam receber o transplante de um pâncreas novo. (Fonte: Folha.com)
Há décadas que porcos são apontados como potencialmente capazes de gerar órgãos humanos para esse fim, mas não surgiu até agora nada nesse sentido.
A pesquisa é da equipe coordenada pelo professor Hiromitsu Nakauchi, diretor do departamento de medicina regenerativa e de biologia celular da Universidade de Tóquio, que apresentou seu trabalho durante a conferência anual da Sociedade Europeia de Genética Humana.
Promissor – Os pesquisadores injetaram células-tronco de ratos geneticamente alteradas em embriões de camundongos. Com isso, surgiram camundongos híbridos com pâncreas de ratos – órgão que produz hormônios como a insulina – que cresceram até a fase adulta.
Na técnica chamada “complementação de blastócito” – célula embrionária em sua face inicial -, Nakauchi usou um tipo de células-tronco conhecidas como pluripotentes induzidas, que podem ser retiradas de um tecido qualquer e encorajadas a se desenvolverem em qualquer outro tipo de célula do corpo.
Se a técnica for desenvolvida para seres humanos, ela pode ser usada no tratamento de diabéticos. Os pacientes poderiam receber o transplante de um pâncreas novo. (Fonte: Folha.com)
Vacina contra diabetes falha na 2ª fase de testes
Uma vacina experimental para prevenir o avanço da diabetes tipo 1 fracassou na segunda etapa do processo de testes, de um total de três, informaram médicos, nesta segunda-feira (27), em um estudo publicado na versão online da revista The Lancet.
A vacina visava a proteger as células beta produtoras de insulina no pâncreas do sistema imunológico do corpo. Sua fórmula se baseou em uma enzima chamada descarboxilase do ácido glutâmico (DAG), que o sistema imunológico visa, e ao fazer isto, destrói as preciosas células beta.
A ideia era que a vacina de pacientes com DAG ensinasse as células T do sistema imunológico a tolerar a enzima. O teste foi feito em 145 pacientes com idades de 3 a 45 anos nos Estados Unidos e no Canadá, diagnosticados com diabetes Tipo 1 nos três meses anteriores.
Os voluntários receberam ora a vacina, ora a vacina acompanhada de um potencializador padrão do sistema imunológico, ou apenas o potencializador. Os pacientes em todos os três grupos experimentaram um progresso semelhante com relação à doença, sem diferença entre eles no que diz respeito aos efeitos colaterais.
O estudo, conduzido por Jay Skyler, da Escola de Medicina da Universidade de Miami, foi apresentado em uma conferência da Associação de Diabetes Americana, em San Diego, Califórnia. Apesar do tropeço, os pesquisadores pediram mais pesquisas para ver se a fórmula pode funcionar quando administrada mais cedo ou como parte de uma combinação terapêutica.
O número de adultos com diabetes em todo o mundo mais que dobrou desde 1980, e atualmente chega a quase 350 milhões de pessoas, segundo dados divulgados mais cedo na conferência. A diabetes é provocada por um descontrole das taxas de açúcar no sangue e pode provocar problemas cardíacos e derrame, além de causar danos a rins, nervos e olhos.
Altos níveis de açúcar no sangue e diabetes matam 3 milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano. A manifestação da doença é atribuída à expectativa de vida mais longa e ao excesso de peso, especialmente entre as mulheres.
A diabetes tipo 1, que afeta de 5% a 10% das pessoas com a doença, é conhecida como diabetes juvenil porque tipicamente se manifesta em crianças ou jovens adultos. Os pacientes precisam tomar insulina diariamente para o resto da vida, seguir dieta e fazer exercícios.
Na diabetes tipo 2, conhecida como diabetes adquirida, ora o corpo não produz insulina suficiente, ora as células são resistentes ao hormônio. A doença é controlada por dieta, exercícios e injeções de insulina, quando necessário. (Fonte: Portal Terra - maio 2011)
A vacina visava a proteger as células beta produtoras de insulina no pâncreas do sistema imunológico do corpo. Sua fórmula se baseou em uma enzima chamada descarboxilase do ácido glutâmico (DAG), que o sistema imunológico visa, e ao fazer isto, destrói as preciosas células beta.
A ideia era que a vacina de pacientes com DAG ensinasse as células T do sistema imunológico a tolerar a enzima. O teste foi feito em 145 pacientes com idades de 3 a 45 anos nos Estados Unidos e no Canadá, diagnosticados com diabetes Tipo 1 nos três meses anteriores.
Os voluntários receberam ora a vacina, ora a vacina acompanhada de um potencializador padrão do sistema imunológico, ou apenas o potencializador. Os pacientes em todos os três grupos experimentaram um progresso semelhante com relação à doença, sem diferença entre eles no que diz respeito aos efeitos colaterais.
O estudo, conduzido por Jay Skyler, da Escola de Medicina da Universidade de Miami, foi apresentado em uma conferência da Associação de Diabetes Americana, em San Diego, Califórnia. Apesar do tropeço, os pesquisadores pediram mais pesquisas para ver se a fórmula pode funcionar quando administrada mais cedo ou como parte de uma combinação terapêutica.
O número de adultos com diabetes em todo o mundo mais que dobrou desde 1980, e atualmente chega a quase 350 milhões de pessoas, segundo dados divulgados mais cedo na conferência. A diabetes é provocada por um descontrole das taxas de açúcar no sangue e pode provocar problemas cardíacos e derrame, além de causar danos a rins, nervos e olhos.
Altos níveis de açúcar no sangue e diabetes matam 3 milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano. A manifestação da doença é atribuída à expectativa de vida mais longa e ao excesso de peso, especialmente entre as mulheres.
A diabetes tipo 1, que afeta de 5% a 10% das pessoas com a doença, é conhecida como diabetes juvenil porque tipicamente se manifesta em crianças ou jovens adultos. Os pacientes precisam tomar insulina diariamente para o resto da vida, seguir dieta e fazer exercícios.
Na diabetes tipo 2, conhecida como diabetes adquirida, ora o corpo não produz insulina suficiente, ora as células são resistentes ao hormônio. A doença é controlada por dieta, exercícios e injeções de insulina, quando necessário. (Fonte: Portal Terra - maio 2011)
Número de diabéticos mais que dobra desde 1980, diz estudo
O número de adultos com diabetes em todo o mundo mais do que dobrou desde 1980, chegando a quase a 350 milhões de pessoas segundo estudo divulgado na publicação científica Lancet.
Os pesquisadores, em conjunto com a Organização Mundial da Saúde, afirmam que os índices da doença vêm aumentando em quase todas as partes do mundo nos últimos 30 anos.
Uma das principais consequências do aumento seria a sobrecarga dos sistemas de saúde em diversos países.
Dos 347 milhões de diabéticos, 138 milhões vivem na China e na Índia e outros 36 milhões nos EUA e na Rússia.
Estimativas anteriores calculavam que o número de portadores da doença seria de 285 milhões.
‘O diabetes pode ser o principal assunto em se tratando de saúde global na próxima década’, disse um dos autores do estudo, Majid Ezzati, do Imperial College de Londres.
Ele ressalta que o estudo ainda não reflete a geração de crianças obesas ou acima do peso, portanto predispostas a desenvolver o diabetes em algum momento da vida.
‘Não chegamos ao auge desta tendência ainda. E ao contrário da pressão alta e do colesterol, ainda não temos tratamento para o diabetes’, disse ele.
O tipo mais comum de diabetes, o 2, é associado com obesidade e um estilo de vida sedentário.
‘A menos que desenvolvamos maneiras mais eficientes para detectar pessoas com elevadas taxas de açúcar no sangue e os ajudemos a melhorar suas dietas e praticar atividades físicas para controlar o peso, o diabetes continuará a representar um peso para os sistemas de saúde em todo o mundo’, disse Goodarz Danaei, da universidade americana de Harvard, outro coautor do estudo. (Fonte: G1, 27/06/2011)
Os pesquisadores, em conjunto com a Organização Mundial da Saúde, afirmam que os índices da doença vêm aumentando em quase todas as partes do mundo nos últimos 30 anos.
Uma das principais consequências do aumento seria a sobrecarga dos sistemas de saúde em diversos países.
Dos 347 milhões de diabéticos, 138 milhões vivem na China e na Índia e outros 36 milhões nos EUA e na Rússia.
Estimativas anteriores calculavam que o número de portadores da doença seria de 285 milhões.
‘O diabetes pode ser o principal assunto em se tratando de saúde global na próxima década’, disse um dos autores do estudo, Majid Ezzati, do Imperial College de Londres.
Ele ressalta que o estudo ainda não reflete a geração de crianças obesas ou acima do peso, portanto predispostas a desenvolver o diabetes em algum momento da vida.
‘Não chegamos ao auge desta tendência ainda. E ao contrário da pressão alta e do colesterol, ainda não temos tratamento para o diabetes’, disse ele.
O tipo mais comum de diabetes, o 2, é associado com obesidade e um estilo de vida sedentário.
‘A menos que desenvolvamos maneiras mais eficientes para detectar pessoas com elevadas taxas de açúcar no sangue e os ajudemos a melhorar suas dietas e praticar atividades físicas para controlar o peso, o diabetes continuará a representar um peso para os sistemas de saúde em todo o mundo’, disse Goodarz Danaei, da universidade americana de Harvard, outro coautor do estudo. (Fonte: G1, 27/06/2011)
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