segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Corte de gases estufa reduziria em bilhões gastos com saúde na UE




Aumentar o corte de emissões de gases de efeito estufa de 20% para 30% levaria a União Europeia (UE) a economizar dezenas de bilhões de dólares em gastos com saúde, revela um estudo que será publicado nesta terça-feira (14).

Os cortes se referem a gases que têm a capacidade de reter o calor na atmosfera, como o dióxido de carbono (CO2), responsáveis pelo aquecimento global.
as reduzir suas emissões teria um outro efeito benéfico, pois melhoraria a qualidade do ar, diz o estudo encomendado pela organização Health Care Without Harm, com sede em Bruxelas, e pela Health and Environment Alliance.
De acordo com a pesquisa, os cortes reduziriam o "smog" e outras causas relacionadas a combustíveis fósseis de doenças cardiorrespiratórias.

O "smog" é um fenômeno típico de áreas urbanas, em que os contaminantes, submetidos a processos fotoquímicos, ficam retidos nas camadas mais baixas da atmosfera, expondo as pessoas a seus efeitos.

A União Europeia se comprometeu unilateralmente em cortar em 20% suas emissões de gases de efeito em 2020 com base nos níveis de 1990, e se ofereceu para aumentar estes cortes para 30% se outro grande emissor industrializado seguir o exemplo.

Ninguém respondeu à oferta e ambientalistas europeus agora pressionam o bloco de 27 países a assumir a redução de 30% sozinha.

Segundo o estudo, um corte de 30% das emissões representaria de 10 bilhões a 30 bilhões de euros (US$ 12,6 bilhões a US$ 37,8 bilhões), em ganhos anuais até 2020, relativos à redução de gastos com cuidados médicos e a doenças evitadas.

No topo da escala, isto significaria atender a quase dois terços do custo, estimado pela Comissão Europeia, de se alcançar a meta de 30% de redução.

Os benefícios incluiriam menos dias de trabalho perdidos anualmente devido a problemas respiratórios ou cardíacos, 3.776 menos entradas hospitalares, e 1,2 milhão menos dias de uso de medicamentos respiratórios, destaca o estudo.

Os cálculos foram feitos com base em números oficiais da UE para três tipos de poluentes --particulados finos, óxidos de nitrogênio e óxido de enxofre-- e dados de mortalidade, morbidade e absenteísmo.

(Fonte: FOlha de São Paulo, set/2010)

Monitoramento do clima no Pantanal




Nas últimas décadas, devido ás evidências das mudanças globais, tem havido uma preocupação crescente com o clima do nosso Planeta. Nesse sentido, um número significativo de trabalhos tem abordado essa temática. No Brasil, a nível regional, ainda há uma carência de estudos para caracterização climática e o fator principal é a falta de dados climáticos.
A Embrapa Pantanal vem desenvolvendo projetos de pesquisa em toda bacia do alto do Paraguai - BAP, tem verificado uma deficiência no monitoramento dos elementos climáticos, dificultando a obtenção de informações importantes para o manejo racional dos recursos naturais e para a redução dos impactos ambientais causados por atividades antrópicas.

Atualmente a rede de estações meteorológicas existente na BAP é precária, pois muitas das estações encontram-se desativadas e outras têm seus registros incompletos. No Pantanal a densidade dessas estações é baixíssima devido ao difícil acesso em determinadas épocas do ano e a carência de pessoal qualificado para realizar as observações, que esteja disposto a residir no local de instalação da estação.

Diante desse quadro, o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Pantanal (PROGRAMA PANTANAL), através do Projeto "Avaliação e Monitoramento de Águas Superficiais e Sistema de Alerta de Cheias" pretende instalar uma rede de estações hidrometeorológicas, onde será possível realizar previsões de cheias no Pantanal.

Mesmo com a implantação de novas estações previstas pelo PROGRAMA PANTANAL, o número de estações meteorológicas ainda está aquém do necessário. Portanto, o Estado do Mato Grosso do Sul junto com o Ministério da Ciência e Tecnologia, tem uma proposta de criação de um Centro de Monitoramento do Tempo, Clima e Hidrologia onde esses problemas serão solucionados, pois a idéia é a instalação de uma rede de estações meteorológicas e termo-pluviométricas automáticas e telemétricas localizadas dentro da BAP.

Com esta rede bem localizada e em pleno funcionamento, serão disponibilizados dados meteorológicos em tempo real, para uso nos modelos numéricos de previsão de tempo e estudos do clima, vindo suprir a necessidade atual do Estado do Mato Grosso do Sul sobre informações técnicas em Meteorologia, que possam subsidiar as atividades de planejamento nas diversas áreas dependentes do clima, como: agropecuária, pesca, turismo, defesa civil, transporte, produção de energia, construção civil, entre outros.

A Embrapa Pantanal monitora desde 1984 a estação climatológica de Nhumirim (latitude 18°59’19.86 S, longitude 56°37’21.74 W, altitude 97 m), localizada na fazenda Nhumirim, situada na sub-região da Nhecolândia, Pantanal, MS.

A estação climatológica de Nhumirim, talvez a única estação completa dentro da planície pantaneira, faz parte de um convênio da Embrapa com o Instituto Nacional de Meteorologia- INMET. É feito o monitoramento dos elementos climáticos chuva (mm); temperatura do ar (máxima, mínima e média (C)); umidade relativa do ar (%), evaporação do ar (mm), insolação (horas e décimos) e evaporação do Tanque Classe “A” (mm).

Os dados são coletados diariamente às 8:00, 14:00 e 20:00 horas, segundo as normas do INMET e publicados anualmente na forma de Boletim Agrometeorológico, disponibilizando-se os dados meteorológicos diários, mensais e anuais dos parâmetros acima citados.

Por estar localizada na região central da Nhecolândia esses dados são de grande importância para a região, pois é a única estação no Pantanal que mede vários parâmetros climáticos, o que a torna referência para quase todo Pantanal.



(Fonte: Balbina Maria Araújo Soriano - pesquisadora da Embrapa Pantanal, (Corumbá-MS), MSc em Agrometeorologia, atuando na Área de Climatologia).

Biologia do Solo


As comunidades de organismos micro e macroscópicos que habitam o solo, realizam atividades imprescindíveis para a manutenção e sobrevivência das comunidades vegetais e animais. No solo as principais atividades dos organismos são, a decomposição da matéria orgânica, produção de húmus, ciclagem de nutrientes e energia, fixação de nitrogênio atmosférico, produção de compostos complexos que causam agregação do solo, decomposição de xenobióticos e controle biológico de pragas e doenças, proporcionando assim, condições ideais para uma biodiversidade extremamente elevada.

Com base em seu tamanho, a biota do solo pode ser dividida em micro, meso e macroorganismos, tanto de fauna e flora. A densidade de todos os grupos de organismos varia em função de características edáficas e climáticas específicas de cada ambiente. As bactérias representam o grupo mais numeroso. Os fungos, bactérias e minhocas são aqueles que geralmente apresentam maior biomassa. Em termos de biomassa os organismos do solo podem exercer mais de 10 toneladas por hectare, quantidade esta equivalente ou até maior que as melhores produções de certas culturas agrícolas.
A atividade biológica do solo é uma denominação genérica para a ação dos organismos vivos do solo, tanto animais quanto vegetais. Esses organismos têm forte influência na gênese e manutenção da organização dos constituintes do solo, principalmente nos horizontes superficiais. As raízes das plantas, por exemplo, alteram o pH do solo ao seu redor e, ao morrer e se decompor, deixam canais. Formigas, cupins e minhocas manipulam, ingerem e excretam material de solo formando microagregados e construindo poros.

Os microorganismos são as bactérias, fungos e algas. A microfauna são protozoários, rotíferos, nematóides. A mesofauna são os ácaros, Collembolas, enquitríqueos. A macrofauna é representada por minhocas, cupins, formigas, coleópteros, arachnídeos, miriápodos, entre outros.

Os principais fatores que afetam os microorganismos do solo são: substratos e fontes de energia, fatores de crescimento, nutrientes minerais, composição e força iônica da solução do solo, pH, composição e pressão atmosférica, umidade, potencial redox, temperatura e radiação solar, profundidade e cobertura vegetal, interações entre organismos e impactos antropogênicos.

A diversidade biológica é definida como a variabilidade entre os organismos vivos. Os organismos edáficos apresentam alta diversidade metabólica e fisiológica o que os torna extremamente versáteis para ocupação dos diversos nichos ecológicos. Dependendo da fonte de carbono utilizada (CO2 ou substâncias orgânicas), da fonte de energia (luminosa ou química) e fonte de elétrons (inorgânica, orgânica ou água), os organismos são classificados em:

•Autotróficos e heterotróficos, respectivamente organismos que assimilam carbono de fontes inorgânicas ou orgânicas;

•Fototróficos e quimiotróficos respectivamente organismos que obtém energia da luz solar ou, da oxidação de moléculas orgânicas ou inorgânicas;

•Litotróficos e organotróficos, respectivamente organismos que derivam equivalentes de materiais inorgânicos ou orgânicos.



Os organismos do solo podem ser:

Biófagos

Organismos biófagos alimentam-se de seres vivos, constituindo uma das bases do controle biológico - a predação. São classificados em:

•Microbióvoros (que se alimentam de micróbios) tendo como exemplo amebas, ácaros, nematóides.

•Fungívoros (que se alimentam de fungos) tendo como exemplos ácaros, nematóides.

•Fitófagos (que se alimentam de plantas) tendo como exemplos insetos e, com destaque, nematóides que são importantes parasitas vegetais e carnívoros (nematóides, aranhas).



Saprófagos

Organismos saprófagos alimentam-se de matéria orgânica morta. Também podem ser chamados de onívoros, ou seja, que alimentam-se de tudo. Os saprófagos formam a base da quimiorganotrofia, como já mencionado, relacionada com a decomposição da matéria orgânica e podem ser classificados em:

•Detritívoros - se alimentam de detritos vegetais em vários estágios de decomposição (vários tipos de organismos macro e microscópicos).

•Cadaverícolas - se alimentam de carne podre/animais mortos (larvas de insetos).

•Coprófagos - se alimentam de excrementos (bactérias, fungos e pequenos artrópodes).



Simbiotróficos

Organismos simbiotróficos se nutrem de substâncias oriundas da simbiose com organismos vivos. As simbioses se dividem em mutualistas e parasíticas. No primeiro caso, os dois organismos são beneficiados e no segundo um deles é beneficiado e o outro prejudicado. Importantes organismos simbiotróficos são os rizóbios e os fungos micorrízicos.

Microambiente do solo é uma situação físico-química na qual a célula, populações ou comunidades microbianas em particular se encontram num dado momento. Diversos fatores físicos e químicos atuam, simultaneamente determinando as condições ambientais que não são estáticas, mais dinâmicas, devido à interação dos diversos fatores. Para entender melhor a biologia do solo é importante ressaltar alguns dogmas:

•A comunidade reflete seu hábitat.

•Um organismo se multiplica até que limitações bióticas ou abióticas sejam impostas contrabalançando a taxa de crescimento.

•Quanto maior a complexidade da comunidade biológica maior é sua estabilidade.

•Para qualquer mudança de um fator, um ótimo diferente passa a existir para todos os outros fatores.


O equilíbrio biológico de um ecossistema é baseado nas seguintes premissas: uma elevada complexidade biológica garante relações diversas, as quais limitam a explosão populacional gerando assim, condições de equilíbrio biológico do sistema. Uma comunidade em equilíbrio com seu ambiente sofre menor efeito de fatores externos e está sob estado denominado tampão biológico. Por outro lado, solos com comunidade diversa de organismos são mais resilientes, ou seja, se recuperam melhor dos estresses.

A presença de um microorganismo em determinado solo é função das condições ambientais dominantes e dos limites da sua bagagem genética. O sucesso de um organismo em qualquer habitat é função da extensão e rapidez de suas respostas fisiológicas às condições ambientais extremas de salinidade, temperatura, pressão e pH sendo, portanto, encontrados em quase todos os ecossistemas terrestres, incluindo solos.

Os microorganismos, por sua vez, participam da gênese do hábitat onde vivem. Nos estágios iniciais de formação do solo, carbono e nitrogênio são elementos deficientes, deste modo, espécies fotossintéticas e fixadoras de nitrogênio (cianobactérias, líquens) são importantes colonizadoras primárias de rochas.

(Fonte: SIQUEIRA, J. O.; MOREIRA, F. M. S. - Biologia e Bioquímica do Solo .Universidade Federal de Lavras)

Dia Nacional da Conservação do Solo

A Lei n° 7.876, de 13 de novembro de 1989, institui o Dia Nacional da Conservação do Solo a ser comemorado, em todo o País, no dia 15 de abril de cada ano. Este dia é dedicado para reflexão sobre a conservação dos solos e sobre a necessidade de utilizarmos corretamente este recurso natural e, assim, viabilizarmos a manutenção e mesmo melhoria de sua capacidade produtiva, única forma de aumentarmos de forma sustentável a produção de alimentos, sem degradação ambiental.
Contaminação dos Solos

Conforme estabelece o Decreto n.º 28.687/82, art. 72, poluição do solo e do subsolo consiste na deposição, disposição, descarga, infiltração, acumulação, injeção ou enterramento no solo ou no subsolo de substâncias ou produtos poluentes, em estado sólido, líquido ou gasoso. O solo é um recurso natural básico, constituindo um componente fundamental dos ecossistemas e dos ciclos naturais, um reservatório de água, um suporte essencial do sistema agrícola e um espaço para as atividades humanas e para os resíduos produzidos.

A degradação do solo pode ocorrer por meio da desertificação, uso de tecnologias inadequadas, falta de conservação, destruição da vegetação nele encontrado pelo desmatamento ou pelas queimadas.

A contaminação dos solos dá-se principalmente por resíduos sólidos, líquidos e gasosos, águas contaminadas, efluentes sólidos e líquidos, efluentes provenientes de atividades agrícolas, etc. Assim, pode-se concluir que a contaminação do solo ocorrerá sempre que houver adição de compostos ao solo, modificando suas características naturais e as suas utilizações, produzindo efeitos negativos.

Para que o solo mantenha as múltiplas capacidades de suporte dos sistemas naturais e agrícolas, é fundamental que as suas características estruturais permaneçam em equilíbrio com os diversos sistemas ecológicos. Este condicionamento é tanto mais determinante quanto o tipo de solo é frágil e pouco estável.

A preocupação com os processos de degradação do solo vem sendo crescente, à medida que se verifica que, para além da clássica desertificação por secura, outros processos conducentes aos mesmos resultados se têm instalado, devido a:

•Utilização de tecnologias inadequadas em culturas de sequeiro.

•Falta de práticas de conservação de água no solo.

•Destruição da cobertura vegetal.


Um dos principais fenômenos de degradação dos solos é a contaminação, nomeadamente por:

•Resíduos sólidos, líquidos e gasosos provenientes de aglomerados urbanos e áreas industriais, na medida em que a maioria são ainda depositados no solo sem qualquer controle, levando a que os lixiviados produzidos e não recolhidos para posterior tratamento, contaminem facilmente solos e águas, e por outro lado, o metano produzido pela degradação anaeróbia da fração orgânica dos resíduos, pode acumular-se em bolsas, no solo, criando riscos de explosão.

•Águas contaminadas, efluentes sólidos e líquidos lançados diretamente sobre os solos e/ou deposição de partículas sólidas, cujas descargas, continuam a ser majoritariamente não controladas, provenientes da indústria, de onde se pode destacar a indústria química, destilarias e lagares, indústria de celulose, indústria de curtumes, indústria cimenteira, centrais termoelétricas e atividades mineira e siderúrgica, assim como aquelas cujas atividades industriais constituem maiores riscos de poluição para o solo.

•Efluentes provenientes de atividades agrícolas, de onde se destacam aquelas que apresentam um elevado risco de poluição, como sendo, as agropecuárias intensivas (suinoculturas), com taxa bastante baixa de tratamento de efluentes, cujo efeito no solo depende do tipo deste, da concentração dos efluentes e do modo de dispersão, os sistemas agrícolas intensivos que têm grandes contributos de pesticidas e adubos, podendo provocar a acidez dos solos, que por sua vez facilita a mobilidade dos metais pesados, e os sistemas de rega, por incorreta implantação e uso, podem originar a salinização do solo e/ou a toxicidade das plantas com excesso de nutrientes.

•Uso desmedido das lamas de depuração e de águas residuais na agricultura, por serem materiais com elevado teor de matéria orgânica e conterem elementos biocidas que deverão ser controlados para reduzir os riscos de acumulação.
•O processo de contaminação, pode então definir-se como a adição no solo de compostos, que qualitativa e/ou quantitativamente podem modificar as suas características naturais e utilizações, produzindo então efeitos negativos, constituindo poluição. Estando a contaminação do solo diretamente relacionado com os efluentes líquidos e sólidos neste lançados e com a deposição de partículas sólidas (lixeiras), independentemente da sua origem, salienta-se a imediata necessidade de controle destes poluentes, preservando e conservando a integridade natural dos meios receptores, como sendo os recursos hídricos, solos e atmosfera.
A destruição do manto florestal, os incêndios ambientais ou provocados, o sobrepastoreio e as inúmeras obras de urbanização, acelerando os processos erosivos, têm destruído, ao longo dos anos, enormes áreas de solos cultivados. Milhões de toneladas de solos perdem-se todos os anos devido à erosão. Com a introdução da agricultura, o homem modificou o equilíbrio ecológico em numerosas zonas. Muitos animais que no seu ambiente natural são eliminados devido à presença de predadores e parasitas, noutro meio são capazes de aumentar numericamente de forma considerável. Neste processo se deve procurar a origem da maioria das pragas conhecidas.

Para encontrar um novo equilíbrio ecológico e lutar contra os animais e plantas prejudiciais, começaram a utilizar-se, já há vários anos, certos produtos químicos cujo número e eficácia não parou de aumentar. Entre esses produtos destacam-se os pesticidas (fungicidas e inseticidas), agrotóxicos e herbicidas. Mas, o lançamento de quantidades maciças de pesticidas e herbicidas, além de matar os "indesejáveis", destrói muitos seres vivos que interferem na construção do solo, impedindo deste modo a sua regeneração.

Os produtos tóxicos, acumulando-se nos solos, podem permanecer ativos durante longos anos. As plantas cultivadas nestes terrenos infectados podem absorvê-los ainda mesmo quando estes não foram utilizados para o seu próprio tratamento. Assim se explica a existência de pesticidas nos nossos alimentos principais, como o leite e a carne, acabando a sua acumulação por se dar fundamentalmente no homem, que se encontra no fim das cadeias alimentares.

A acumulação dos resíduos sólidos constitui hoje também um problema angustiante das sociedades de consumo a que pertencemos. Nos refugos sólidos a que se considerar os lixos domésticos, constituídos de papel, papelão, plásticos, vidros, restos de comida, etc. A acumulação destes lixos podem ser um foco de contaminação ou um excelente meio para o desenvolvimento de insetos e roedores. Além disso, destroem a paisagem, podendo ainda contribuir para a contaminação das águas superficiais e subterrâneas, através da água da chuva, principalmente quando os terrenos são permeáveis.
(Fonte: Modificado de Ambiente Brasil, 2010)