A ciência comprovou o que há muito se diz: pessoas de mais idade são mais sábias e sabem administrar conflitos humanos. Segundo estudo da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, não se trata de quantos fatos uma pessoa conhece ou da capacidade de operar um controle remoto universal, mas da capacidade de lidar com desentendimentos.
Os mais velhos têm maior probabilidade, na comparação com jovens e pessoas de meia-idade, de perceber que as pessoas podem ter valores diferentes, reconhecer incertezas, aceitar que as coisas mudam e reconhecer outros pontos de vista. "O efeito da idade na sabedoria se mantém em todas as classes sociais, níveis de educação e de QI. Houve uma grande vantagem dos velhos sobre os moços nesse caso", disse Richard Nisbett, um dos autores.
Ao todo, 247 pessoas foram avaliadas. Elas receberam relatos fictícios e fizeram uma estimativa de qual seria o resultado. As respostas foram avaliadas com base em critérios de busca por um acordo, flexibilidade e solução para o conflito apresentado.
(Fonte: O DIA online, 11/04/2010)
domingo, 11 de abril de 2010
Urbanização é foco de comemorações do Dia Mundial da Saúde
A Organização Mundial da Saúde (OMS) comemora no dia 7 de abril, quarta-feira, o Dia Mundial da Saúde. O foco este ano é a urbanização, incentivando esforços para que as cidades se tornem ambientes mais saudáveis. A estimativa é de que nos próximos 30 anos praticamente todo o crescimento populacional do planeta ocorra em áreas urbanas.
Os desafios relacionados ao tema incluem o acesso à água tratada, o tabagismo, o uso abusivo de álcool, o sedentarismo e os riscos associados a surtos de doenças.
A OMS alerta que as pessoas pobres que vivem em áreas urbanas sofrem de forma desproporcional de um amplo número de problemas de saúde, por estarem mais expostas a altos índices de violência, doenças crônicas e doenças infecciosas como a tuberculose e a aids.
Os fatores sociais considerados determinantes no cenário da urbanização, de acordo com o órgão, não se restringem apenas ao ramo da saúde, mas também envolvem infraestrutura, governança local, distribuição de renda e oportunidades em educação.
O planejamento urbano, segundo a OMS, é capaz de promover comportamentos saudáveis por meio de investimentos no transporte ativo, como bicicletas e outros veículos não motorizados, na prática de atividade física, no controle do tabaco, na segurança alimentar e no saneamento básico.
"Tais medidas não requerem, necessariamente, fundos adicionais, mas o compromisso de redirecionar os investimentos para intervenções prioritárias", concluiu a OMS em seu informativo.
A expectativa da campanha Mil Cidades, Mil Vidas é de que, até o dia 11 de abril, sejam inaugurados espaços de saúde por meio de atividades em parques, mutirões de limpeza e fechamento parcial de avenidas para veículos motorizados.
No Dia Mundial da Saúde, a OMS estimula também a colaboração dos cidadãos. O órgão planeja recolher mil histórias dos chamados "campeões de saúde pública", que são pessoas que, de alguma forma, tiveram impacto significativo na saúde das cidades onde vivem.
(Fonte: EcoDesenvolvimento, 11/04/2010)
Os desafios relacionados ao tema incluem o acesso à água tratada, o tabagismo, o uso abusivo de álcool, o sedentarismo e os riscos associados a surtos de doenças.
A OMS alerta que as pessoas pobres que vivem em áreas urbanas sofrem de forma desproporcional de um amplo número de problemas de saúde, por estarem mais expostas a altos índices de violência, doenças crônicas e doenças infecciosas como a tuberculose e a aids.
Os fatores sociais considerados determinantes no cenário da urbanização, de acordo com o órgão, não se restringem apenas ao ramo da saúde, mas também envolvem infraestrutura, governança local, distribuição de renda e oportunidades em educação.
O planejamento urbano, segundo a OMS, é capaz de promover comportamentos saudáveis por meio de investimentos no transporte ativo, como bicicletas e outros veículos não motorizados, na prática de atividade física, no controle do tabaco, na segurança alimentar e no saneamento básico.
"Tais medidas não requerem, necessariamente, fundos adicionais, mas o compromisso de redirecionar os investimentos para intervenções prioritárias", concluiu a OMS em seu informativo.
A expectativa da campanha Mil Cidades, Mil Vidas é de que, até o dia 11 de abril, sejam inaugurados espaços de saúde por meio de atividades em parques, mutirões de limpeza e fechamento parcial de avenidas para veículos motorizados.
No Dia Mundial da Saúde, a OMS estimula também a colaboração dos cidadãos. O órgão planeja recolher mil histórias dos chamados "campeões de saúde pública", que são pessoas que, de alguma forma, tiveram impacto significativo na saúde das cidades onde vivem.
(Fonte: EcoDesenvolvimento, 11/04/2010)
Estudos consideram meditação transcendental cura para depressão
A meditação transcendental pode ser uma forma efetiva de reduzir a depressão, indicam dois estudos apresentados hoje na reunião anual da Sociedade de Medicina do Comportamento, celebrada em Seattle (Estados Unidos). As pesquisas, realizadas na Universidade Charles Drew, de Los Angeles, e a Universidade do Havaí, incluíram participantes negros e nativos do Havaí maiores de 55 anos com risco de sofrer doenças cardiovasculares.
A depressão é considerada um importante fator de risco neste tipo de doença, de acordo com os cientistas. Os participantes de ambos os estudos que praticavam a meditação transcendental mostraram uma redução importante dos sintomas de depressão na comparação realizada com os grupos de controle.
Os estudos, financiados pelos Institutos Nacionais da Saúde, constataram que a maior queda foi registrada entre os participantes que tinham sintomas de depressão clínica. "Esses resultados são encorajadores e comprovam os testes de eficácia da meditação transcendental como ajuda terapêutica para o tratamento da depressão clínica", assinalou Héctor Myers, autor de um dos estudos e diretor de Treinamento Clínico do Departamento de Psicologia da Universidade de Los Angeles.
Nos Estados Unidos, calcula-se que cerca de 18 milhões de pessoas de idade avançada sofram algum tipo de depressão. Gary Kaplan, professor de Neurologia da Escola de Medicina da Universidade de Nova York, destaca a importância de se reduzir a depressão em pacientes de idade de risco de problemas cardíacos. Segundo ele, "qualquer técnica que não envolva uma medicação adicional nessa parte da população é bem-vinda".
(Fonte: Agência EFE, 11/04/2010)
A depressão é considerada um importante fator de risco neste tipo de doença, de acordo com os cientistas. Os participantes de ambos os estudos que praticavam a meditação transcendental mostraram uma redução importante dos sintomas de depressão na comparação realizada com os grupos de controle.
Os estudos, financiados pelos Institutos Nacionais da Saúde, constataram que a maior queda foi registrada entre os participantes que tinham sintomas de depressão clínica. "Esses resultados são encorajadores e comprovam os testes de eficácia da meditação transcendental como ajuda terapêutica para o tratamento da depressão clínica", assinalou Héctor Myers, autor de um dos estudos e diretor de Treinamento Clínico do Departamento de Psicologia da Universidade de Los Angeles.
Nos Estados Unidos, calcula-se que cerca de 18 milhões de pessoas de idade avançada sofram algum tipo de depressão. Gary Kaplan, professor de Neurologia da Escola de Medicina da Universidade de Nova York, destaca a importância de se reduzir a depressão em pacientes de idade de risco de problemas cardíacos. Segundo ele, "qualquer técnica que não envolva uma medicação adicional nessa parte da população é bem-vinda".
(Fonte: Agência EFE, 11/04/2010)
Apaixonado por insetos diz ter comido mais de 65 espécies
O canadense Georges Brossard dedicou os últimos 35 anos à sua paixão por artrópodes (grupo que engloba crustáceos, insetos e aracnídeos, entre outros), colecionando cerca de 600 mil espécimes e até comendo alguns deles.
Após trabalhar anos como escrivão, o colecionador viajou para mais de cem países para coletar insetos.
“Eu amo insetos. Eu durmo com eles, eu sonho com eles, eu os como”, diz Brossard. “Minha mulher é especialista em culinária de insetos. Ela prepara pratos deliciosos.”
O colecionador passa seis meses por ano viajando pelo mundo, coletando espécimes para “museus de insetos” conhecidos como insectariums, que ele mesmo ajudou a construir em diversos países.
Um desses museus é o Insectarium de Montreal, que abriu há 20 anos e foi idéia de Brossard. Ele doou 250 mil insetos de sua coleção para o museu, que hoje está entre os maiores insectariums do mundo.
(Fonte: G1, 11/04/2010)
Após trabalhar anos como escrivão, o colecionador viajou para mais de cem países para coletar insetos.
“Eu amo insetos. Eu durmo com eles, eu sonho com eles, eu os como”, diz Brossard. “Minha mulher é especialista em culinária de insetos. Ela prepara pratos deliciosos.”
O colecionador passa seis meses por ano viajando pelo mundo, coletando espécimes para “museus de insetos” conhecidos como insectariums, que ele mesmo ajudou a construir em diversos países.
Um desses museus é o Insectarium de Montreal, que abriu há 20 anos e foi idéia de Brossard. Ele doou 250 mil insetos de sua coleção para o museu, que hoje está entre os maiores insectariums do mundo.
(Fonte: G1, 11/04/2010)
Jiló gigante pesa meio quilo em cidade mineira
Os jilós estão chamando a atenção no centro-oeste do estado. Os frutos de uma pequena propriedade são gigantes em São Sebastião do Oeste (MG) e chegam a pesar cerca de meio quilo. Um jiló comum pesa cerca de 50 gramas.
O produtor rural Gorazil Bento Xavier, 67 anos, disse que os jilós são tão pesados que é preciso escorar os galhos para eles não quebrarem. Esta é a primeira colheita dos jilós gigantes na propriedade dele. “Um amigo me doou as mudas.”
O engenheiro agrônomo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater/MG), Sotero Guimarães, tem 16 anos de profissão e disse que nunca tinha visto nada parecido. “Isso parece que foi uma seleção genética natural, o que levou os frutos a ficarem desse tamanho. Vamos acompanhar o caso, coletar algumas amostras e fazer análises em laboratório.”
“Agora só falta plantar no de R$ 1 para nascer uma R$ 100″, brincou o produtor rural ao falar da qualidade da terra de sua fazenda.
(Fonte: G1, 11/04/2010)
O produtor rural Gorazil Bento Xavier, 67 anos, disse que os jilós são tão pesados que é preciso escorar os galhos para eles não quebrarem. Esta é a primeira colheita dos jilós gigantes na propriedade dele. “Um amigo me doou as mudas.”
O engenheiro agrônomo da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater/MG), Sotero Guimarães, tem 16 anos de profissão e disse que nunca tinha visto nada parecido. “Isso parece que foi uma seleção genética natural, o que levou os frutos a ficarem desse tamanho. Vamos acompanhar o caso, coletar algumas amostras e fazer análises em laboratório.”
“Agora só falta plantar no de R$ 1 para nascer uma R$ 100″, brincou o produtor rural ao falar da qualidade da terra de sua fazenda.
(Fonte: G1, 11/04/2010)
Cretáceo preservado
Um grupo internacional de pesquisadores anunciou a descoberta de insetos mortos há cerca de 95 milhões de anos. Por terem sido preservados em âmbar, os insetos estão notadamente bem preservados.
Os cientistas também encontraram diversas espécies de plantas. Juntos, os fósseis ajudam a reconstruir a diversidade e a composição de ecossistemas do período Cretáceo. A descoberta será publicada esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
O âmbar, resina fóssil produzida por árvores, tem grande importância paleontológica, uma vez que é capaz de preservar uma diversa gama de organismos e vestígios remanescentes de habitats pré-históricos.
Os cientistas encontraram âmbar contendo diversas espécies de aranhas, formigas, vespas e outros insetos. Os fósseis foram descobertos na região de Debre Libanos, no noroeste da Etiópia.
Foram encontrados 30 espécimes preservados em nove peças. Segundo os autores do estudo, os fósseis cobrem uma “diversidade impressiva”, que inclui as ordens Acari e Araneae de aracnídeos e pelo menos 13 famílias de Hexapoda (artrópodes com três pares de pernas), das ordens Collembola, Psocoptera, Hemiptera, Thysanoptera, Zoraptera, Lepidoptera, Coleoptera, Diptera e Hymenoptera.
Segundo os pesquisadores, os registros em âmbar são os mais antigos do tipo já encontrados e “constituem descobertas importantes para compreender melhor as origens temporais e geográficas dessas linhagens”.
“Junto com as inclusões microscópicas possíveis de serem observadas, os achados revelam as interações de plantas, fungos e artrópodes durante um período de grandes mudanças nos ecossistemas terrestres, que foram causadas pela propagação inicial das angiospermas”, destacaram.
(Fonte: Agência Fapesp, 11/04/2010)
Os cientistas também encontraram diversas espécies de plantas. Juntos, os fósseis ajudam a reconstruir a diversidade e a composição de ecossistemas do período Cretáceo. A descoberta será publicada esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
O âmbar, resina fóssil produzida por árvores, tem grande importância paleontológica, uma vez que é capaz de preservar uma diversa gama de organismos e vestígios remanescentes de habitats pré-históricos.
Os cientistas encontraram âmbar contendo diversas espécies de aranhas, formigas, vespas e outros insetos. Os fósseis foram descobertos na região de Debre Libanos, no noroeste da Etiópia.
Foram encontrados 30 espécimes preservados em nove peças. Segundo os autores do estudo, os fósseis cobrem uma “diversidade impressiva”, que inclui as ordens Acari e Araneae de aracnídeos e pelo menos 13 famílias de Hexapoda (artrópodes com três pares de pernas), das ordens Collembola, Psocoptera, Hemiptera, Thysanoptera, Zoraptera, Lepidoptera, Coleoptera, Diptera e Hymenoptera.
Segundo os pesquisadores, os registros em âmbar são os mais antigos do tipo já encontrados e “constituem descobertas importantes para compreender melhor as origens temporais e geográficas dessas linhagens”.
“Junto com as inclusões microscópicas possíveis de serem observadas, os achados revelam as interações de plantas, fungos e artrópodes durante um período de grandes mudanças nos ecossistemas terrestres, que foram causadas pela propagação inicial das angiospermas”, destacaram.
(Fonte: Agência Fapesp, 11/04/2010)
Descobertos organismos que passam a vida sem oxigênio no fundo do mar
Um “estilo de vida” sem oxigênio era considerado exclusividade de vírus e micro-organismos unicelulares. Mas um grupo de cientistas italianos e dinamarqueses descobriram três espécies de animais multicelulares (ou metazoários) com menos de 1 milímetro de comprimento que passam toda a vida em águas privadas de oxigênio no fundo do Mar Mediterrâneo, ao sul da Grécia.
As espécies, da família Loricifera, ainda não foram batizadas. Elas vivem a mais de 3 quilômetros da superfície, em sedimentos anóxicos (sem oxigênio) na Bacia de Atalanta, um vale no fundo do mar pouquíssimo explorado.
O grupo de pesquisa foi coordenado por Roberto Danovaro, da Universidade Politécnica de Marche, em Ancona (Itália).
(Fonte: Clipping, 11/04/2010)
As espécies, da família Loricifera, ainda não foram batizadas. Elas vivem a mais de 3 quilômetros da superfície, em sedimentos anóxicos (sem oxigênio) na Bacia de Atalanta, um vale no fundo do mar pouquíssimo explorado.
O grupo de pesquisa foi coordenado por Roberto Danovaro, da Universidade Politécnica de Marche, em Ancona (Itália).
(Fonte: Clipping, 11/04/2010)
Cuba identifica três proteínas do escorpião azul eficazes contra o câncer
Cientistas cubanos identificaram três proteínas no veneno do escorpião azul que inibem as células malignas do câncer e estão dispostos a aceitar a colaboração internacional para a sua produção em escala, informou nesta terça-feira (6) o diretor do laboratório estatal encarregado das pesquisas.
“São três proteínas de baixo peso molecular e de marcada inibição de células malignas, inofensivas para a saúde humana e que não causam quaisquer efeitos colaterais”, disse José Fraga Castro, diretor do Grupo Empresarial estatal Labiofam, durante entrevista coletiva.
O cientista, que é sobrinho dos irmãos Fidel e Raúl Castro, explicou que o veneno do chamado escorpião azul – cuja cor, na verdade, é avermelhada – é tóxico se aplicado de forma parenteral (introduzida no organismo de forma diferente da digestiva, como intravenosa, subcutânea ou intramuscular), mas por via oral é inócuo.
Fraga informou que esses produtos, que serão apresentados no 1º Congresso Internacional do Labiofam, de 28 de setembro a 1º de outubro, já estão patenteados em Cuba e já foram submetidos a um teste pré-clínico satisfatório em ratos.
O especialista disse ainda que já são feitos testes em doentes de câncer.
“Estamos abertos a trabalhar com qualquer cientista ou instituição” para seu desenvolvimento sem fins lucrativos, afirmou.
“Se tivermos que trabalhar com outro laboratório, não teremos objeções”, enfatizou o cientista, que comentou que especialistas da Espanha e da Venezuela se somaram aos estudos.
Fraga disse ainda que a Labiofam desenvolveu criadouros de escorpiões em todo o país, com uma população de cinco mil animais cada. Cada animal vive, em média, dois anos e o veneno é extraído a cada 21 dias.
Mesmo assim, a proporção é insuficiente para uma produção em escala de medicamentos, para o que é preciso procurar soluções científicas, mediante a medicina homeopática, para sua multiplicação, acrescentou.
O especialista informou que, durante o encontro internacional, a Labiofam apresentará outros dois produtos, um antianêmico oral e um produto de controle biológico do mosquito vetor da malária. Segundo o cientista, o biolarvicida foi aplicado com sucesso em um país africano que não especificou, mas que construirá uma fábrica para produzi-lo com tecnologia cubana. Outros cinco países do continente também estariam interessados em erguer instalações semelhantes, disse.
(Fonte: G1, 11/04/2010)
“São três proteínas de baixo peso molecular e de marcada inibição de células malignas, inofensivas para a saúde humana e que não causam quaisquer efeitos colaterais”, disse José Fraga Castro, diretor do Grupo Empresarial estatal Labiofam, durante entrevista coletiva.
O cientista, que é sobrinho dos irmãos Fidel e Raúl Castro, explicou que o veneno do chamado escorpião azul – cuja cor, na verdade, é avermelhada – é tóxico se aplicado de forma parenteral (introduzida no organismo de forma diferente da digestiva, como intravenosa, subcutânea ou intramuscular), mas por via oral é inócuo.
Fraga informou que esses produtos, que serão apresentados no 1º Congresso Internacional do Labiofam, de 28 de setembro a 1º de outubro, já estão patenteados em Cuba e já foram submetidos a um teste pré-clínico satisfatório em ratos.
O especialista disse ainda que já são feitos testes em doentes de câncer.
“Estamos abertos a trabalhar com qualquer cientista ou instituição” para seu desenvolvimento sem fins lucrativos, afirmou.
“Se tivermos que trabalhar com outro laboratório, não teremos objeções”, enfatizou o cientista, que comentou que especialistas da Espanha e da Venezuela se somaram aos estudos.
Fraga disse ainda que a Labiofam desenvolveu criadouros de escorpiões em todo o país, com uma população de cinco mil animais cada. Cada animal vive, em média, dois anos e o veneno é extraído a cada 21 dias.
Mesmo assim, a proporção é insuficiente para uma produção em escala de medicamentos, para o que é preciso procurar soluções científicas, mediante a medicina homeopática, para sua multiplicação, acrescentou.
O especialista informou que, durante o encontro internacional, a Labiofam apresentará outros dois produtos, um antianêmico oral e um produto de controle biológico do mosquito vetor da malária. Segundo o cientista, o biolarvicida foi aplicado com sucesso em um país africano que não especificou, mas que construirá uma fábrica para produzi-lo com tecnologia cubana. Outros cinco países do continente também estariam interessados em erguer instalações semelhantes, disse.
(Fonte: G1, 11/04/2010)
Curitiba/PR é eleita a cidade mais sustentável do mundo
Curitiba desbancou outras cidades da Europa, Ásia e Oceania, e conquistou o prêmio Globe Award Sustainable City, que todo ano elege a cidade mais sustentável do mundo. Organizado pelo Globe Fórum, da Suécia, o prêmio será entregue oficialmente no dia 29 de abril, em cerimônia na cidade sueca de Estocolmo. Este é o segundo prêmio mundial vencido por Curitiba neste ano. Em janeiro, a cidade ganhou o Sustainable Transport Award, em Washington, pela implantação da Linha Verde.
O objetivo do prêmio é destacar cidades com excelência em desenvolvimento urbano sustentável e torná-las exemplos positivos para outras cidades. Para conquistar o Globe Award, Curitiba superou as outras finalistas Sidney (Austrália), Malmö (Suécia), Murcia (Espanha), Songpa (Coreia do Sul) e Stargard Szczecinski (Polônia).
O juri – que por unanimidade apontou Curitiba como vencedora – avaliou itens como preservação de recursos naturais, bem-estar e relação social nas cidades, inteligência e inovação nos projetos e programas, cultura e lazer, transporte, confiança no setor público e gerenciamento financeiro e patrimonial. “Eu parabenizo Curitiba por este prestigiado prêmio de cidade mais sustentável de 2010. É uma vencedora muito sólida, com um plano holístico que integra todos os recursos estratégicos conectados com inovação e sustentabilidade futura”, disse Jan Sturesson, presidente do comitê de jurados do Globe Award, segundo divulgado em nota pela assessoria de imprensa da prefeitura.
Em nota oficial, o júri elogiou a “abordagem holística” com que a cidade encarou os desafios da sustentabilidade, “numa clara demonstração de forte e saudável participação da comunidade e integração da dimensão ambiental com as dimensões intelectual, cultural, econômica e social”.
Com a conquista do prêmio, Curitiba garantiu participação especial na Conferência Mundial de Sustentabilidade Globe Forum, que acontecerá em Estocolmo, nos dias 28 e 29 de abril. A capital paranaense também será membro especial do Globe Fórum por um período de dois anos.
O presidente do instituto Ideia Ambiental, Fernando Ramos, espera que o prêmio ajude a ampliar o debate sobre a sustentabilidade em Curitiba. Ele apontou a coleta eficiente de lixo e a arborização urbana como pontos positivos.
Para Ramos, a capital paranaense é uma das cidades mais sustentáveis do país, mas está longe de estar no topo do ranking mundial. “É preciso resolver problemas urgentes, como a destinação do lixo e o tratamento de resíduos sólidos. Além disso, a preservação dos rios também é um ponto que preocupa”, avaliou.
O presidente da ONG Mater Natura, Paulo Aparecido Pizzi, parabenizou Curitiba pela conquista e ressaltou que a sustentabilidade da capital paranaense é fruto de uma política histórica no município, conquistada pelo trabalho contínuo de décadas. Ele destacou também a eficácia da estratégia da cidade em disseminar as práticas sustentáveis adotadas pelo município.
Pizzi, no entanto, alerta que é preciso melhorar alguns problemas tidos como estruturais, especialmente no que se refere à qualidade da água. Ele aponta que Curitiba ainda apresenta baixa taxa de saneamento e esgotos ambientais, e que é preciso ampliar a fiscalização a empresas e a agricultores.
(Fonte: Felippe Aníbal/Gazeta do Povo/PR, 11/04/2010)
O objetivo do prêmio é destacar cidades com excelência em desenvolvimento urbano sustentável e torná-las exemplos positivos para outras cidades. Para conquistar o Globe Award, Curitiba superou as outras finalistas Sidney (Austrália), Malmö (Suécia), Murcia (Espanha), Songpa (Coreia do Sul) e Stargard Szczecinski (Polônia).
O juri – que por unanimidade apontou Curitiba como vencedora – avaliou itens como preservação de recursos naturais, bem-estar e relação social nas cidades, inteligência e inovação nos projetos e programas, cultura e lazer, transporte, confiança no setor público e gerenciamento financeiro e patrimonial. “Eu parabenizo Curitiba por este prestigiado prêmio de cidade mais sustentável de 2010. É uma vencedora muito sólida, com um plano holístico que integra todos os recursos estratégicos conectados com inovação e sustentabilidade futura”, disse Jan Sturesson, presidente do comitê de jurados do Globe Award, segundo divulgado em nota pela assessoria de imprensa da prefeitura.
Em nota oficial, o júri elogiou a “abordagem holística” com que a cidade encarou os desafios da sustentabilidade, “numa clara demonstração de forte e saudável participação da comunidade e integração da dimensão ambiental com as dimensões intelectual, cultural, econômica e social”.
Com a conquista do prêmio, Curitiba garantiu participação especial na Conferência Mundial de Sustentabilidade Globe Forum, que acontecerá em Estocolmo, nos dias 28 e 29 de abril. A capital paranaense também será membro especial do Globe Fórum por um período de dois anos.
O presidente do instituto Ideia Ambiental, Fernando Ramos, espera que o prêmio ajude a ampliar o debate sobre a sustentabilidade em Curitiba. Ele apontou a coleta eficiente de lixo e a arborização urbana como pontos positivos.
Para Ramos, a capital paranaense é uma das cidades mais sustentáveis do país, mas está longe de estar no topo do ranking mundial. “É preciso resolver problemas urgentes, como a destinação do lixo e o tratamento de resíduos sólidos. Além disso, a preservação dos rios também é um ponto que preocupa”, avaliou.
O presidente da ONG Mater Natura, Paulo Aparecido Pizzi, parabenizou Curitiba pela conquista e ressaltou que a sustentabilidade da capital paranaense é fruto de uma política histórica no município, conquistada pelo trabalho contínuo de décadas. Ele destacou também a eficácia da estratégia da cidade em disseminar as práticas sustentáveis adotadas pelo município.
Pizzi, no entanto, alerta que é preciso melhorar alguns problemas tidos como estruturais, especialmente no que se refere à qualidade da água. Ele aponta que Curitiba ainda apresenta baixa taxa de saneamento e esgotos ambientais, e que é preciso ampliar a fiscalização a empresas e a agricultores.
(Fonte: Felippe Aníbal/Gazeta do Povo/PR, 11/04/2010)
Espécie de lagarto tem o tamanho de um homem adulto e pênis duplo
Biólogos anunciaram, nesta terça-feira (6), a descoberta espetacular de uma nova espécie de lagarto gigante, um réptil do tamanho de um homem adulto, e dotado de um pênis duplo, nas Filipinas.
O lagarto, um animal arisco, porém colorido, é um primo próximo do dragão de komodo, da Indonésia. Mas, ao contrário do temido dragão, ele não é carnívoro, nem se alimenta de carne podre. Ao contrário, é um animal totalmente pacífico e come frutas. Batizado de Varanus bitatawa, o lagarto mede 2 metros de comprimento.
O lagarto foi encontrado em um rio no norte da ilha de Luzon, nas Filipinas, e sobreviveu à perda de seu habitat e à caça praticada pelos moradores locais, que o usam para alimentação. Não se sabe, no entanto, quantos destes animais sobreviveram. É quase certo que a espécie esteja em sério risco de extinção e poderia ter desaparecido completamente sem nunca ter sido catalogada se um grande espécime do sexo masculino não tivesse sido resgatado, vivo, em poder de um caçador, em junho passado.
A descoberta da espécie em uma área densamente povoada e desmatada “é uma surpresa sem precedentes”, dizem os autores do estudo, publicado pela revista especializada Biology Letters.
As únicas descobertas de importância semelhante feitas nas últimas décadas foram o macaco kipunji, que habita uma pequena área de floresta na Tanzânia, e o saola, um bovino selvagem encontrado apenas no Vietnã e no Laos.
O V. bitatawa tem marcas características e uma incomum anatomia sexual. Seu corpo escamoso e pernas são de cor azul escura, com pequenos pontos amarelos claros, enquanto a cauda é marcada com segmentos alternados verdes e pretos.
Os machos têm pênis duplos, denominados hemipênis, também encontrados em cobras e outros lagartos. Os dois pênis normalmente são usados alternativamente, e algumas vezes contêm espinhos ou ganchos para prender o macho à fêmea durante o acasalamento.
O lagarto gigante tem um parente no sul de Luzon, o V. olivaceus, mas as espécies são separadas por vales ribeirinhos e por um precipício de 150 km de extensão, o que torna provável que nunca tenham se encontrado. Segundo os cientistas, uma razão que explicaria porque o novo lagarto não foi detectado até agora é que ele nunca deixou as florestas das montanhas de Sierra Madre, de onde é nativo, para se aventurar em espaços abertos.
A descoberta “eleva o reconhecimento das Filipinas como uma importante área de preservação global e uma superpotência regional de biodiversidade”, dizem os pesquisadores. (Fonte: Portal R7, 11/04/2010)
O lagarto, um animal arisco, porém colorido, é um primo próximo do dragão de komodo, da Indonésia. Mas, ao contrário do temido dragão, ele não é carnívoro, nem se alimenta de carne podre. Ao contrário, é um animal totalmente pacífico e come frutas. Batizado de Varanus bitatawa, o lagarto mede 2 metros de comprimento.
O lagarto foi encontrado em um rio no norte da ilha de Luzon, nas Filipinas, e sobreviveu à perda de seu habitat e à caça praticada pelos moradores locais, que o usam para alimentação. Não se sabe, no entanto, quantos destes animais sobreviveram. É quase certo que a espécie esteja em sério risco de extinção e poderia ter desaparecido completamente sem nunca ter sido catalogada se um grande espécime do sexo masculino não tivesse sido resgatado, vivo, em poder de um caçador, em junho passado.
A descoberta da espécie em uma área densamente povoada e desmatada “é uma surpresa sem precedentes”, dizem os autores do estudo, publicado pela revista especializada Biology Letters.
As únicas descobertas de importância semelhante feitas nas últimas décadas foram o macaco kipunji, que habita uma pequena área de floresta na Tanzânia, e o saola, um bovino selvagem encontrado apenas no Vietnã e no Laos.
O V. bitatawa tem marcas características e uma incomum anatomia sexual. Seu corpo escamoso e pernas são de cor azul escura, com pequenos pontos amarelos claros, enquanto a cauda é marcada com segmentos alternados verdes e pretos.
Os machos têm pênis duplos, denominados hemipênis, também encontrados em cobras e outros lagartos. Os dois pênis normalmente são usados alternativamente, e algumas vezes contêm espinhos ou ganchos para prender o macho à fêmea durante o acasalamento.
O lagarto gigante tem um parente no sul de Luzon, o V. olivaceus, mas as espécies são separadas por vales ribeirinhos e por um precipício de 150 km de extensão, o que torna provável que nunca tenham se encontrado. Segundo os cientistas, uma razão que explicaria porque o novo lagarto não foi detectado até agora é que ele nunca deixou as florestas das montanhas de Sierra Madre, de onde é nativo, para se aventurar em espaços abertos.
A descoberta “eleva o reconhecimento das Filipinas como uma importante área de preservação global e uma superpotência regional de biodiversidade”, dizem os pesquisadores. (Fonte: Portal R7, 11/04/2010)
Plásticos condutores podem derrubar preços dos painéis solares
Uma nova técnica de fabricação de plásticos condutores de eletricidade, pode ser um caminho promissor para reduzir o custo de fabricação de painéis solares e para viabilizar a fabricação de inúmeros outros gadgets mais cômodos de se usar.
Os plásticos translúcidos, maleáveis e capazes de conduzir eletricidade como se fossem metais representam uma alternativa de baixo custo ao óxido de índio-estanho, o caríssimo material utilizado atualmente nos painéis solares.
“Os polímeros condutores [plásticos] estão por aí há bastante tempo, mas processá-los para fabricar alguma coisa útil degrada sua capacidade de conduzir eletricidade,” afirma Yueh-Lin Loo, da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. “Nós descobrimos como evitar esse inconveniente. Nós podemos moldar o plástico em formas úteis, mantendo sua alta condutividade.”
Perda de condutividade – A área da eletrônica orgânica é promissora tanto para a produção de novos tipos de dispositivos eletrônicos quanto para o desenvolvimento de novas formas de produção das tecnologias existentes.
Mas ela tem sido prejudicada pela “misteriosa” perda de condutividade que ocorre quando esses plásticos à base de carbono – daí o termo “orgânico” – são moldados.
Agora, o grupo internacional de pesquisadores descobriu que dar flexibilidade aos plásticos condutores tem um efeito oposto sobre sua estrutura atômica, aprisionando-a em blocos rígidos que impedem que a corrente elétrica flua.
Transístor de plástico – Assim que desvendaram a origem do problema, Loo e seus colegas desenvolveram uma maneira de relaxar a estrutura do plástico tratando-o com um ácido depois que o material já foi moldado na forma desejada.
Usando esta técnica, eles construíram um transistor de plástico, o componente fundamental da eletrônica, usado para amplificar os sinais eletrônicos e para funcionar como uma chave liga-desliga para a corrente elétrica.
Os eletrodos do transístor foram depositados sobre a superfície de silício por uma técnica de impressão, de forma similar à que uma impressora jato-de-tinta utiliza para depositar a tinta sobre o papel – com a diferença de que a “tinta” usada era o polímero condutor de eletricidade.
Atualmente, a eletricidade gerada pelas células solares plásticas, ou orgânicas, é coletada por um fio metálico transparente, feito com óxido de índio-estanho. O condutor deve ser transparente para que a luz solar possa passar através dele e atingir os materiais que realmente absorvem os fótons.
Circuitos eletrônicos impressos – “Ser capaz de essencialmente pintar circuitos eletrônicos é algo muito significativo. Você poderia distribuir os plásticos condutores em cartuchos, como se vende hoje tinta da impressora, e você não precisa de máquinas exóticas para imprimir os padrões,” disse Loo, ressaltando que isso torna a fabricação em série de circuitos eletrônicos tão rápido e barato quanto imprimir um jornal.
Isso permitiria, por exemplo, uma dupla redução no custo das células solares – tanto pela sua fabricação em rolos, em alta velocidade, quanto pela substituição do óxido de índio-estanho por um plástico de custo muito mais baixo.
Esse óxido é um subproduto da mineração de outros metais, e vem tendo sua demanda extremamente elevada nos últimos anos porque ele é essencial para a fabricação de telas planas, seja para televisores, telefones celulares ou outros aparelhos. Isto tem praticamente contrabalançado todos os avanços técnicos na fabricação de células solares, impedindo que seus preços caiam.
“O custo do óxido de índio-estanho está subindo rapidamente,” disse Loo. “Para reduzir os custos das células solares orgânicas, temos de encontrar um substituto para ele. Nossos plásticos condutores deixam a luz solar passar, tornando-se uma alternativa viável.”
Indicador de infecção – Os pesquisadores afirmam que os plásticos condutores também podem substituir outros metais caros usados em outros dispositivos eletrônicos, como nas tão esperadas telas flexíveis e enroláveis.
Além disso, os cientistas estão começando a explorar a utilização dos plásticos condutores na fabricação de sensores biomédicos capazes de mudar de cor se uma pessoa tiver uma infecção.
Por exemplo, esses plásticos passam de amarelo para verde quando expostos ao óxido nítrico, um composto químico produzido nas infecções de ouvido que ocorrem tão frequentemente em crianças.
(Fonte: Site Inovação Tecnológica, 11/04/2010)
Os plásticos translúcidos, maleáveis e capazes de conduzir eletricidade como se fossem metais representam uma alternativa de baixo custo ao óxido de índio-estanho, o caríssimo material utilizado atualmente nos painéis solares.
“Os polímeros condutores [plásticos] estão por aí há bastante tempo, mas processá-los para fabricar alguma coisa útil degrada sua capacidade de conduzir eletricidade,” afirma Yueh-Lin Loo, da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. “Nós descobrimos como evitar esse inconveniente. Nós podemos moldar o plástico em formas úteis, mantendo sua alta condutividade.”
Perda de condutividade – A área da eletrônica orgânica é promissora tanto para a produção de novos tipos de dispositivos eletrônicos quanto para o desenvolvimento de novas formas de produção das tecnologias existentes.
Mas ela tem sido prejudicada pela “misteriosa” perda de condutividade que ocorre quando esses plásticos à base de carbono – daí o termo “orgânico” – são moldados.
Agora, o grupo internacional de pesquisadores descobriu que dar flexibilidade aos plásticos condutores tem um efeito oposto sobre sua estrutura atômica, aprisionando-a em blocos rígidos que impedem que a corrente elétrica flua.
Transístor de plástico – Assim que desvendaram a origem do problema, Loo e seus colegas desenvolveram uma maneira de relaxar a estrutura do plástico tratando-o com um ácido depois que o material já foi moldado na forma desejada.
Usando esta técnica, eles construíram um transistor de plástico, o componente fundamental da eletrônica, usado para amplificar os sinais eletrônicos e para funcionar como uma chave liga-desliga para a corrente elétrica.
Os eletrodos do transístor foram depositados sobre a superfície de silício por uma técnica de impressão, de forma similar à que uma impressora jato-de-tinta utiliza para depositar a tinta sobre o papel – com a diferença de que a “tinta” usada era o polímero condutor de eletricidade.
Atualmente, a eletricidade gerada pelas células solares plásticas, ou orgânicas, é coletada por um fio metálico transparente, feito com óxido de índio-estanho. O condutor deve ser transparente para que a luz solar possa passar através dele e atingir os materiais que realmente absorvem os fótons.
Circuitos eletrônicos impressos – “Ser capaz de essencialmente pintar circuitos eletrônicos é algo muito significativo. Você poderia distribuir os plásticos condutores em cartuchos, como se vende hoje tinta da impressora, e você não precisa de máquinas exóticas para imprimir os padrões,” disse Loo, ressaltando que isso torna a fabricação em série de circuitos eletrônicos tão rápido e barato quanto imprimir um jornal.
Isso permitiria, por exemplo, uma dupla redução no custo das células solares – tanto pela sua fabricação em rolos, em alta velocidade, quanto pela substituição do óxido de índio-estanho por um plástico de custo muito mais baixo.
Esse óxido é um subproduto da mineração de outros metais, e vem tendo sua demanda extremamente elevada nos últimos anos porque ele é essencial para a fabricação de telas planas, seja para televisores, telefones celulares ou outros aparelhos. Isto tem praticamente contrabalançado todos os avanços técnicos na fabricação de células solares, impedindo que seus preços caiam.
“O custo do óxido de índio-estanho está subindo rapidamente,” disse Loo. “Para reduzir os custos das células solares orgânicas, temos de encontrar um substituto para ele. Nossos plásticos condutores deixam a luz solar passar, tornando-se uma alternativa viável.”
Indicador de infecção – Os pesquisadores afirmam que os plásticos condutores também podem substituir outros metais caros usados em outros dispositivos eletrônicos, como nas tão esperadas telas flexíveis e enroláveis.
Além disso, os cientistas estão começando a explorar a utilização dos plásticos condutores na fabricação de sensores biomédicos capazes de mudar de cor se uma pessoa tiver uma infecção.
Por exemplo, esses plásticos passam de amarelo para verde quando expostos ao óxido nítrico, um composto químico produzido nas infecções de ouvido que ocorrem tão frequentemente em crianças.
(Fonte: Site Inovação Tecnológica, 11/04/2010)
Combate ao desmatamento na Caatinga é prioridade
O Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Caatinga deve sair do papel até o final deste semestre. A determinação é da nova ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. A urgência se justifica pela necessidade de frear, o mais rápido possível, o nível acelerado do desmatamento no bioma, único exclusivamente brasileiro, rico em biodiversidade, mas que já perdeu 45% de sua cobertura vegetal.
Números do monitoramento da Caatinga revelam que 0,33% de sua biomassa são transformados anualmente em carvão para abastecer a demanda por energia, tanto na região em que o bioma está presente quanto em outras. A economia do carvão vem apresentando uma crescente demanda, fator que leva a níveis de desmatamento só comparáveis aos da Amazônia em seus momentos de pico, quando os programas de redução começaram a ser implementados.
Bioma considerado um dos mais vulneráveis às mudanças climáticas, onde habitam 13 milhões de brasileiros, a Caatinga é apontada como uma das regiões que mais serão afetadas pelo aquecimento global. Estimativas apontam que 1/3 da economia do Nordeste, onde se encontram 80% do bioma, pode desaparecer. Por isso, o governo brasileiro incluiu a região no programa de redução de emissões de CO2, instituído pela lei sobre mudanças do clima – aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Lula em 2009.
Dados recentes sobre a situação da Caatinga foram debatidos ontem, em reunião com representantes dos ministérios do Planejamento, Indústria e Comércio, Agricultura e Reforma Agrária, Ibama, ICMbio e MMA, para definir o modelo lógico do PPCaatinga. Para a técnica do Ministério do Planejamento, Andreia Rodrigues, esta é das uma ferramentas à disposição do Governo para a execução do plano. O modelo vai definir as metas, a forma de atingi-las, as etapas de execução e a origem dos recursos que serão aplicados. “Faremos um diagnóstico completo para orientar as ações e controlar os resultados”, resume. A oficina termina nesta terça-feira (06/04).
Segundo Mauro Pires, diretor do Departamento de Políticas para o Combate ao Desmatamento do MMA, um dos maiores desafios é encontrar alternativas para a geração de energia. O ciclo do desmatamento na região começa nas pequenas propriedades – descapitalizadas e dependentes do carvão- e move as indústrias de gesso e cerâmica no Nordeste, bem como a de ferro gusa nas siderúrgicas do Centro-Sul.
A tecnologia sustentável aliada aos conhecimentos tradicionais do sertanejo no trato com o bioma, por outro lado, podem ser fortes aliados no controle do desmate, de acordo com a explicação do diretor do DPCD. Ele defende a elaboração de um modelo próprio, adaptado à situação da Caatinga, que aproveite a experiência adquirida no Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm) – que reduziu em 40% a média do desmatamento nos últimos 10 anos naquela região.
Valorizar os produtos da sociobiodiversidade, criar mecanismos de financiamento de atividades sustentáveis e o manejo dos recursos madeireiros e não madeireiros também fazem parte do leque de opções.
O Ministério do Meio Ambiente não considera descartada a possibilidade de conclusão da etapa preliminar do PPCaatinga para seu lançamento até o dia 28 de abril, quando é comemorado o dia da Caatinga. Os entendimentos nesse sentido seguem em ritmo acelerado. Um dos principais argumentos para garantir a agilidade na aprovação do PPCaatinga é o recém divulgado relatório de monitoramento do bioma, que está disponível no sítio eletrônico do MMA. O levantamento detalhado é apontado pelos técnicos como revelador do estado atual do bioma.
(Fonte: MMA, 11/04/2010)
Números do monitoramento da Caatinga revelam que 0,33% de sua biomassa são transformados anualmente em carvão para abastecer a demanda por energia, tanto na região em que o bioma está presente quanto em outras. A economia do carvão vem apresentando uma crescente demanda, fator que leva a níveis de desmatamento só comparáveis aos da Amazônia em seus momentos de pico, quando os programas de redução começaram a ser implementados.
Bioma considerado um dos mais vulneráveis às mudanças climáticas, onde habitam 13 milhões de brasileiros, a Caatinga é apontada como uma das regiões que mais serão afetadas pelo aquecimento global. Estimativas apontam que 1/3 da economia do Nordeste, onde se encontram 80% do bioma, pode desaparecer. Por isso, o governo brasileiro incluiu a região no programa de redução de emissões de CO2, instituído pela lei sobre mudanças do clima – aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Lula em 2009.
Dados recentes sobre a situação da Caatinga foram debatidos ontem, em reunião com representantes dos ministérios do Planejamento, Indústria e Comércio, Agricultura e Reforma Agrária, Ibama, ICMbio e MMA, para definir o modelo lógico do PPCaatinga. Para a técnica do Ministério do Planejamento, Andreia Rodrigues, esta é das uma ferramentas à disposição do Governo para a execução do plano. O modelo vai definir as metas, a forma de atingi-las, as etapas de execução e a origem dos recursos que serão aplicados. “Faremos um diagnóstico completo para orientar as ações e controlar os resultados”, resume. A oficina termina nesta terça-feira (06/04).
Segundo Mauro Pires, diretor do Departamento de Políticas para o Combate ao Desmatamento do MMA, um dos maiores desafios é encontrar alternativas para a geração de energia. O ciclo do desmatamento na região começa nas pequenas propriedades – descapitalizadas e dependentes do carvão- e move as indústrias de gesso e cerâmica no Nordeste, bem como a de ferro gusa nas siderúrgicas do Centro-Sul.
A tecnologia sustentável aliada aos conhecimentos tradicionais do sertanejo no trato com o bioma, por outro lado, podem ser fortes aliados no controle do desmate, de acordo com a explicação do diretor do DPCD. Ele defende a elaboração de um modelo próprio, adaptado à situação da Caatinga, que aproveite a experiência adquirida no Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm) – que reduziu em 40% a média do desmatamento nos últimos 10 anos naquela região.
Valorizar os produtos da sociobiodiversidade, criar mecanismos de financiamento de atividades sustentáveis e o manejo dos recursos madeireiros e não madeireiros também fazem parte do leque de opções.
O Ministério do Meio Ambiente não considera descartada a possibilidade de conclusão da etapa preliminar do PPCaatinga para seu lançamento até o dia 28 de abril, quando é comemorado o dia da Caatinga. Os entendimentos nesse sentido seguem em ritmo acelerado. Um dos principais argumentos para garantir a agilidade na aprovação do PPCaatinga é o recém divulgado relatório de monitoramento do bioma, que está disponível no sítio eletrônico do MMA. O levantamento detalhado é apontado pelos técnicos como revelador do estado atual do bioma.
(Fonte: MMA, 11/04/2010)
Dieta rica em sushi pode modificar genes da flora intestinal humana, diz estudo
Uma dieta rica em comida japonesa, como os tradicionais sushis, pode transferir genes de bactérias marinhas para a flora intestinal humana, segundo artigo publicado na revista científica “Nature”.
Segundo os autores do estudo, da Universidade Pierre et Marie Curie (UPMC), em Paris, ao comer algas, as pessoas também ingerem essas bactérias marinhas, que contêm o código genético para secretar uma enzima digestiva capaz de “quebrar” as algas em moléculas menores, capazes de serem absorvidas pelo intestino humano.
Para os especialistas, a descoberta mostra que os alimentos e a maneira como os preparamos têm o potencial de influenciar a flora intestinal do homem.
Em outro artigo publicado na mesma edição da Nature, o microbiologista americano Justin Sonnenburg, da Universidade de Stanford, destaca que o estudo francês mostra ainda a importância de as bactérias da flora humana se adaptarem às constantes mudanças da nossa dieta e nosso ambiente.
Flora – A equipe de cientistas da UPMC, liderada por Jan-Hendrik Hehermann, conseguiram isolar uma nova enzima digestiva encontrada em bactérias vivendo nas algas vermelhas conhecidas como Porphyra, entre as quais está o nori, usado nos sushis.
Examinando centenas de databases de genes para tentar descobrir onde mais poderiam encontrar essa enzima, os cientistas a acharam em bactérias intestinais de um grupo de 13 japoneses.
“Cinco dessas 13 pessoas tinham este mesmo gene em sua flora intestinal. E o resto apresentou genes similares que codificam enzimas semelhantes”, explicou Mirjam Czjzek, também da UPMC.
“Quando examinamos o estudo genômico da flora intestinal de um grupo de americanos, vimos que nenhum deles apresentou o mesmo gene.”
Segundo Czjzek, a rota “mais provável” para as bactérias marinhas chegarem ao intestino seria a ingestão das algas.
Para ela, esses gentes são benéficos para o ser humano, permitindo que eles absorvam os nutrientes das algas, que eles provavelmente não conseguiriam digerir.
(Fonte: G1, 11/04/2010)
Segundo os autores do estudo, da Universidade Pierre et Marie Curie (UPMC), em Paris, ao comer algas, as pessoas também ingerem essas bactérias marinhas, que contêm o código genético para secretar uma enzima digestiva capaz de “quebrar” as algas em moléculas menores, capazes de serem absorvidas pelo intestino humano.
Para os especialistas, a descoberta mostra que os alimentos e a maneira como os preparamos têm o potencial de influenciar a flora intestinal do homem.
Em outro artigo publicado na mesma edição da Nature, o microbiologista americano Justin Sonnenburg, da Universidade de Stanford, destaca que o estudo francês mostra ainda a importância de as bactérias da flora humana se adaptarem às constantes mudanças da nossa dieta e nosso ambiente.
Flora – A equipe de cientistas da UPMC, liderada por Jan-Hendrik Hehermann, conseguiram isolar uma nova enzima digestiva encontrada em bactérias vivendo nas algas vermelhas conhecidas como Porphyra, entre as quais está o nori, usado nos sushis.
Examinando centenas de databases de genes para tentar descobrir onde mais poderiam encontrar essa enzima, os cientistas a acharam em bactérias intestinais de um grupo de 13 japoneses.
“Cinco dessas 13 pessoas tinham este mesmo gene em sua flora intestinal. E o resto apresentou genes similares que codificam enzimas semelhantes”, explicou Mirjam Czjzek, também da UPMC.
“Quando examinamos o estudo genômico da flora intestinal de um grupo de americanos, vimos que nenhum deles apresentou o mesmo gene.”
Segundo Czjzek, a rota “mais provável” para as bactérias marinhas chegarem ao intestino seria a ingestão das algas.
Para ela, esses gentes são benéficos para o ser humano, permitindo que eles absorvam os nutrientes das algas, que eles provavelmente não conseguiriam digerir.
(Fonte: G1, 11/04/2010)
Pesquisador captura morcego de 70 cm em Mato Grosso do Sul
O pesquisador Maurício Silveira, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, capturou, na fazenda Nhumirim, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Pantanal, em Corumbá (MS), um exemplar do morcego-fantasma-grande. Segundo a Embrapa, o morcego é um dos maiores das Américas. Com as asas abertas, o exemplar capturado chega a 70 cm envergadura.
A captura ocorreu no dia 20 de fevereiro e foi divulgada nesta segunda-feira (5). O animal coletado agora faz parte da Coleção de Vertebrados da Embrapa Pantanal, servindo como documentação da distribuição geográfica da espécie.
“Foi o primeiro exemplar capturado em Mato Grosso do Sul e o segundo no Pantanal. O primeiro registro ocorreu em 1955. É uma espécie que ocorre desde o sul do México até o centro da América do Sul, mas não é abundante em nenhum local. Por isso tem um grande valor científico de documentação”, diz ao G1 o pesquisador da Embrapa Walfrido Tomás, coordenador do projeto do qual Silveira faz parte.
Para Maurício Silveira, a presença do morcego na região de Corumbá pode ser um indicativo de boa qualidade ambiental, já que o animal vive, preferencialmente, em ambientes florestais. (Fonte: G1, 11/04/2010)
A captura ocorreu no dia 20 de fevereiro e foi divulgada nesta segunda-feira (5). O animal coletado agora faz parte da Coleção de Vertebrados da Embrapa Pantanal, servindo como documentação da distribuição geográfica da espécie.
“Foi o primeiro exemplar capturado em Mato Grosso do Sul e o segundo no Pantanal. O primeiro registro ocorreu em 1955. É uma espécie que ocorre desde o sul do México até o centro da América do Sul, mas não é abundante em nenhum local. Por isso tem um grande valor científico de documentação”, diz ao G1 o pesquisador da Embrapa Walfrido Tomás, coordenador do projeto do qual Silveira faz parte.
Para Maurício Silveira, a presença do morcego na região de Corumbá pode ser um indicativo de boa qualidade ambiental, já que o animal vive, preferencialmente, em ambientes florestais. (Fonte: G1, 11/04/2010)
Bactéria contra dengue
Uma bactéria que pode bloquear a duplicação do vírus da dengue em mosquitos foi descoberta por cientistas da Universidade do Estado de Michigan, nos Estados Unidos.
O achado poderá ajudar no desenvolvimento de tratamentos contra a doença que ameaça cerca de 2,5 bilhões de pessoas em todo o mundo e para o qual atualmente não existe vacina.
“Na natureza, cerca de 28% das espécies de mosquitos são hospedeiros da bactéria Wolbachia, mas esse não é o caso do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Verificamos que a Wolbachia é capaz de parar a duplicação do vírus da dengue e, se não houver vírus no mosquito, ele não se espalhará para as pessoas. Ou seja, a transmissão da doença poderia ser bloqueada”, disse Zhiyong Xi, um dos autores do estudo.
O estudo foi publicado na edição de abril da revista PLoS Pathogens. Xi e colegas introduziram a bactéria em mosquitos Aedes aegypti por meio da injeção do parasita em embriões.
Os pesquisadores mantiveram a Wolbachia em insetos no laboratório por quase seis anos, com a bactéria sendo transmitida de uma geração a outra.
Quando um macho com a bactéria cruza com uma fêmea não infectada, a Wolbachia promove uma anormalidade reprodutiva que leva à morte precoce de embriões.
Mas a Wolbachia não afeta o desenvolvimento embrionário quando tanto o macho como a fêmea estão infectados, de modo que a bactéria pode se espalhar rapidamente, infectando uma população inteira de mosquitos. A bactéria não é transmitida dos mosquitos para humanos.
Um estudo anterior feito na Austrália, com abordagem diferente, também destacou o potencial da Wolbachia. “A linhagem que usamos tem uma taxa de transmissão maternal de 100% e faz com que os mosquitos vivam mais. No trabalho australiano, a linhagem usada faz com que os mosquitos morram cedo”, disse Xi.
“Os dois métodos têm suas vantagens. Quanto mais o mosquito viver, mais chances ele terá de passar a infecção para seus descendentes e de atingir uma população inteira de mosquitos em um determinado período. Mas se o mosquito viver menos, ele não picará as pessoas e não transmitirá o vírus da dengue. Os dois exemplos demonstram o potencial do uso da bactéria para controle da transmissão”, explicou.
Os dois estudos reforçam a preocupação de cientistas de diversos países com o problema. Uma pesquisa publicada em fevereiro pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences apresentou um possível método para controle da transmissão por meio da obtenção de fêmeas do Aedes aegypti que são incapazes de voar.
(Fonte: Agência Fapesp, 11/04/2010)
O achado poderá ajudar no desenvolvimento de tratamentos contra a doença que ameaça cerca de 2,5 bilhões de pessoas em todo o mundo e para o qual atualmente não existe vacina.
“Na natureza, cerca de 28% das espécies de mosquitos são hospedeiros da bactéria Wolbachia, mas esse não é o caso do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Verificamos que a Wolbachia é capaz de parar a duplicação do vírus da dengue e, se não houver vírus no mosquito, ele não se espalhará para as pessoas. Ou seja, a transmissão da doença poderia ser bloqueada”, disse Zhiyong Xi, um dos autores do estudo.
O estudo foi publicado na edição de abril da revista PLoS Pathogens. Xi e colegas introduziram a bactéria em mosquitos Aedes aegypti por meio da injeção do parasita em embriões.
Os pesquisadores mantiveram a Wolbachia em insetos no laboratório por quase seis anos, com a bactéria sendo transmitida de uma geração a outra.
Quando um macho com a bactéria cruza com uma fêmea não infectada, a Wolbachia promove uma anormalidade reprodutiva que leva à morte precoce de embriões.
Mas a Wolbachia não afeta o desenvolvimento embrionário quando tanto o macho como a fêmea estão infectados, de modo que a bactéria pode se espalhar rapidamente, infectando uma população inteira de mosquitos. A bactéria não é transmitida dos mosquitos para humanos.
Um estudo anterior feito na Austrália, com abordagem diferente, também destacou o potencial da Wolbachia. “A linhagem que usamos tem uma taxa de transmissão maternal de 100% e faz com que os mosquitos vivam mais. No trabalho australiano, a linhagem usada faz com que os mosquitos morram cedo”, disse Xi.
“Os dois métodos têm suas vantagens. Quanto mais o mosquito viver, mais chances ele terá de passar a infecção para seus descendentes e de atingir uma população inteira de mosquitos em um determinado período. Mas se o mosquito viver menos, ele não picará as pessoas e não transmitirá o vírus da dengue. Os dois exemplos demonstram o potencial do uso da bactéria para controle da transmissão”, explicou.
Os dois estudos reforçam a preocupação de cientistas de diversos países com o problema. Uma pesquisa publicada em fevereiro pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences apresentou um possível método para controle da transmissão por meio da obtenção de fêmeas do Aedes aegypti que são incapazes de voar.
(Fonte: Agência Fapesp, 11/04/2010)
Vazamento de petróleo ameaça Grande Barreira de Corais na Austrália
A fuga de combustível de uma embarcação chinesa de transporte de petróleo ameaça a Grande Barreira de Corais da Austrália, perto da qual ficou encalhado o navio, em frente ao litoral do estado de Queensland, informaram hoje fontes oficiais.
O governo de Queensland disse que o Shen Neng 1 ficou encalhado ontem à noite em um banco de areia a 70 quilômetros do litoral, perto da ilha de Kepel, nordeste da Austrália, e alertou do risco que o escapamento de petróleo danifique a maior barreira de corais do planeta.
As autoridades detectaram após diversos voos de reconhecimento pela região, várias manchas de petróleo próximas ao navio e “um pequeno número delas a duas milhas náuticas ao sudeste da nave”.
O governo local planeja salpicar a região com um composto químico para dispersar as manchas, se as condições meteorológicas permitirem.
O navio, de 230 metros de comprimento e que transportava 65 mil toneladas de carvão e 950 toneladas de petróleo, será rebocado para o porto mais próximo.
O Grande Barreira de Corais é composta por quase três mil pequenos recifes e mais de 900 ilhas ao longo de 2.600 quilômetros no oceano Pacífico.
(Fonte: Folha Online, 11/04/2010)
O governo de Queensland disse que o Shen Neng 1 ficou encalhado ontem à noite em um banco de areia a 70 quilômetros do litoral, perto da ilha de Kepel, nordeste da Austrália, e alertou do risco que o escapamento de petróleo danifique a maior barreira de corais do planeta.
As autoridades detectaram após diversos voos de reconhecimento pela região, várias manchas de petróleo próximas ao navio e “um pequeno número delas a duas milhas náuticas ao sudeste da nave”.
O governo local planeja salpicar a região com um composto químico para dispersar as manchas, se as condições meteorológicas permitirem.
O navio, de 230 metros de comprimento e que transportava 65 mil toneladas de carvão e 950 toneladas de petróleo, será rebocado para o porto mais próximo.
O Grande Barreira de Corais é composta por quase três mil pequenos recifes e mais de 900 ilhas ao longo de 2.600 quilômetros no oceano Pacífico.
(Fonte: Folha Online, 11/04/2010)
Venda de pinhão está proibida no Paraná até o dia 15 de abril
comercialização do pinhão está proibida até o dia 15 de abril em todo o estado do Paraná. A portaria 043/2010 do Instituto Ambiental do Paraná, IAP, determina que a colheita do pinhão seja realizada somente após esta data, considerada a época em que ocorre o desprendimento natural da pinha.
O comandante do Batalhão de Polícia Ambiental do Paraná, Força Verde, coronel Rosa Neto, destaca a importância do prazo. “Este processo propicia a proliferação da espécie e também serve de alimento para animais e aves, que tem nesse período somente o pinhão como forma de alimentação”, disse.
Os consumidores estão sendo orientados a não comprarem pinhões que apresentem a coloração verde ou que sejam muito pequenos. Isto caracteriza a retirada antes do período de maturação.
Além da colheita, o IAP está restringindo também o corte das araucárias. Até o final do mês de junho as árvores com pinhas e de mata nativa não podem ser derrubadas.
A Polícia Ambiental está realizando fiscalizações e retirando do comércio o pinhão encontrado.
Quem for flagrado comendo pinhão irregular pode ser multado e pagar multa de R$ 300,00 por quilo de pinhão apreendido. O responsável poderá responder por ação penal junto ao Ministério Público. A pena varia de seis meses a um ano de detenção.
(Fonte: Danielle Jordan / Ambientebrasil, 11/04/2010)
O comandante do Batalhão de Polícia Ambiental do Paraná, Força Verde, coronel Rosa Neto, destaca a importância do prazo. “Este processo propicia a proliferação da espécie e também serve de alimento para animais e aves, que tem nesse período somente o pinhão como forma de alimentação”, disse.
Os consumidores estão sendo orientados a não comprarem pinhões que apresentem a coloração verde ou que sejam muito pequenos. Isto caracteriza a retirada antes do período de maturação.
Além da colheita, o IAP está restringindo também o corte das araucárias. Até o final do mês de junho as árvores com pinhas e de mata nativa não podem ser derrubadas.
A Polícia Ambiental está realizando fiscalizações e retirando do comércio o pinhão encontrado.
Quem for flagrado comendo pinhão irregular pode ser multado e pagar multa de R$ 300,00 por quilo de pinhão apreendido. O responsável poderá responder por ação penal junto ao Ministério Público. A pena varia de seis meses a um ano de detenção.
(Fonte: Danielle Jordan / Ambientebrasil, 11/04/2010)
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