domingo, 11 de abril de 2010

Urbanização é foco de comemorações do Dia Mundial da Saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) comemora no dia 7 de abril, quarta-feira, o Dia Mundial da Saúde. O foco este ano é a urbanização, incentivando esforços para que as cidades se tornem ambientes mais saudáveis. A estimativa é de que nos próximos 30 anos praticamente todo o crescimento populacional do planeta ocorra em áreas urbanas.

Os desafios relacionados ao tema incluem o acesso à água tratada, o tabagismo, o uso abusivo de álcool, o sedentarismo e os riscos associados a surtos de doenças.

A OMS alerta que as pessoas pobres que vivem em áreas urbanas sofrem de forma desproporcional de um amplo número de problemas de saúde, por estarem mais expostas a altos índices de violência, doenças crônicas e doenças infecciosas como a tuberculose e a aids.

Os fatores sociais considerados determinantes no cenário da urbanização, de acordo com o órgão, não se restringem apenas ao ramo da saúde, mas também envolvem infraestrutura, governança local, distribuição de renda e oportunidades em educação.

O planejamento urbano, segundo a OMS, é capaz de promover comportamentos saudáveis por meio de investimentos no transporte ativo, como bicicletas e outros veículos não motorizados, na prática de atividade física, no controle do tabaco, na segurança alimentar e no saneamento básico.

"Tais medidas não requerem, necessariamente, fundos adicionais, mas o compromisso de redirecionar os investimentos para intervenções prioritárias", concluiu a OMS em seu informativo.

A expectativa da campanha Mil Cidades, Mil Vidas é de que, até o dia 11 de abril, sejam inaugurados espaços de saúde por meio de atividades em parques, mutirões de limpeza e fechamento parcial de avenidas para veículos motorizados.

No Dia Mundial da Saúde, a OMS estimula também a colaboração dos cidadãos. O órgão planeja recolher mil histórias dos chamados "campeões de saúde pública", que são pessoas que, de alguma forma, tiveram impacto significativo na saúde das cidades onde vivem.

(Fonte: EcoDesenvolvimento, 11/04/2010)

Nenhum comentário: