domingo, 1 de março de 2009

Cera do Ouvido

A cera também chamada cerume é uma junção de gorduras e óleos que agem como proteção do ouvido. É produzida por glândulas do canal auditivo externo. A cera tem grande importância para o ouvido, pois ela protege a fina camada dos tímpanos contra a água que pode conter detritos ou microorganismos nocivos e também retém poeira e partículas de areia.

Dessa forma, o ouvido não deve ser limpo, pois ao tentar limpa-lo pode acontecer de empurrar a cera para dentro do ouvido ou até mesmo perfurar o tímpano. O ouvido passa por um processo de auto-limpeza, onde a cera seca e se desprende das paredes do ouvido e sai para a parte interna da orelha.

Pode acontecer da cera não se desprender das paredes auditivas e ocasione o acúmulo de cera produzindo a surdez. Esse fato acontece em pessoas que possuem os condutos auditivos estreitos e tortuosos ou quando ocorre alterações na pele do revestimento.

Nesse caso deve-se procurar ajuda médica para que seja feita a retirada do excesso da cera dentro das possíveis formas. O uso de hastes flexíveis para limpar o ouvido vem sendo questionado por profissionais que julgam errado usá-lo. Segundo especialistas, a haste flexível empurra a cera para dentro do ouvido e também transporta microorganismos causadores da otite que é uma infecção do ouvido.

Muitas outras pessoas usam a haste flexível no ouvido pela boa sensação que ele promove. Segundo estudiosos, a sensação que se tem ao “limpar” os ouvidos é semelhante ao orgasmo, pois a região dos ouvidos é rica em nervos que em contato com a haste produz estímulos para o cérebro que traduz para tais sensações.

(Fonte: Cabral, Gabriela
Equipe Brasil Escola - 01/03/2009)

Áreas de Estudo da Biologia

Biologia (do grego βιος - bios = vida e λογος - logos = estudo) é a ciência que estuda os seres vivos. Da mesma forma com que existe uma gama enorme de espécies de organismos vivos, existem também vários ramos da biologia destinados a estudar cada grupo dessas espécies e as relações existentes entre as mesmas. O estudo da vida nas mais variadas escalas abrange amplas áreas que são consideradas, na maioria das vezes, como disciplinas independentes, mas que de uma forma ou de outra, estão interligadas.

Vejamos as subdivisões do estudo da biologia:

- Biologia (do grego βιος - bios = vida e λογος - logos = estudo) é a ciência que estuda os seres vivos. Da mesma forma com que existe uma gama enorme de espécies de organismos vivos, existem também vários ramos da biologia destinados a estudar cada grupo dessas espécies e as relações existentes entre as mesmas. O estudo da vida nas mais variadas escalas abrange amplas áreas que são consideradas, na maioria das vezes, como disciplinas independentes, mas que de uma forma ou de outra, estão interligadas.

Vejamos as subdivisões do estudo da biologia:

- Anatomia: Estuda as estruturas internas e externas do corpo humano e as formas de organização das células, tecidos, órgãos e sistemas.
- Botânica: É destinada a estudar as plantas e algas, abrangendo o crescimento, o desenvolvimento, a reprodução, o metabolismo e a evolução desses vegetais, além de estudar também as doenças que os atingem.
- Citologia: Analisa as células dos seres vivos, assim como suas formas de organização, funções, estruturas e importância para os mesmos.
- Ecologia: Estuda as relações existentes entre os seres vivos e o meio ambiente, assim como as relações estabelecidas entre um ser vivo e outro.
- Embriologia: É responsável por estudar tudo que se refere à formação dos órgãos e sistemas complexos dos animais.
- Evolução: Estuda o processo de mudança das características dos seres vivos ao longo do tempo.
- Fisiologia: Ramo que estuda os processos físicos e bioquímicos resultantes do funcionamento do corpo humano.
- Genética: Estuda o processo de transferência de características de uma geração para outra.
- Histologia: Analisa tudo que se refere aos tecidos biológicos.
- Micologia: Destinada a estudar os fungos, sua classificação, organização, fisiologia, etc.
- Microbiologia: Estuda os microorganismos (bactérias e vírus).
- Paleontologia: Investiga a vida dos seres vivos de épocas remotas, assim como seus registros (fósseis).
- Protistologia: Destinada ao estudo dos protistas uni e pluricelulares, assim como suas formas de organização.
- Zoologia: Estuda os animais.

- Entomologia: estuda os insetos.
- Parasitologia: estuda os parasitas.

(Fonte:Dantas, Thiago
Equipe Brasil Escola - 01/03/2009)

Armas biológicas

Uma arma biológica pode ser constituída por microorganismos patogênicos: bactérias, vírus, fungos ou por toxinas elaboradas por um desses agentes, tendo elas algum efeito direto sobre o organismo humano ou indireto, fazendo uso da contaminação pretendida atingindo animais ou vegetais que irão causar efeitos nocivos ao homem.

Os interesses que levam à confecção de uma arma biológica podem ser diversos: territoriais, políticos ou religiosos, envolvendo diferentes etnias, a confecção de armas microbiológicas para assegurar o potencial bélico utiliza diferentes meios para dissipar a destruição da população nos campos ou nas cidades, pelo ar, pela água ou através dos alimentos.

Para tal empreendimento de poder e morte é despendido vultosas cifras no desenvolvimento de arsenais bioquímicos, haja vista as grandes descobertas genéticas em laboratórios ocultos, cultivando uma quantidade grandiosa de terror, incapacitando dezenas de organismos: homens, mulheres e crianças, combatentes ou não, seres humanos.

No organismo, o contágio é facilitado pelo acesso e instalação do agente ou inalação / ingestão de toxina através de vias que proporcionam maior eficácia letal. Essas vias geralmente são: as vias respiratórias, digestivas e cutânea. Funcionando como portas que não resistirão ao ataque deste micro-avassalador arsenal.

Alguns exemplos de armas biológicas utilizadas e supostamente manipuladas durante a história e as conhecidas nos dias atuais são: Bacillus anthracis que causa a doença denominada carbúnculo; Clostridium botulinum, bacilo encontrado na água ou nos alimentos; Orthopoxvirus, vírus da varíola; Ébola, febre infecciosa hemorrágica.

(Fonte: Krukemberghe Fonseca.
Equipe Brasil Escola, 01/03/2009)

Schistossoma mansoni: parasita responsável pela esquistossomose

A esquistossomose é causada por platelmintos da classe Trematoda. Estes ocorrem em diversas regiões do mundo sendo que, no Brasil, o responsável pela doença é o Schistossoma mansoni. Este tem a espécie humana como hospedeiro definitivo, e caramujos de água doce do gênero Biomphalaria, como hospedeiros intermediários.

Pessoas contaminadas permitem com que outros indivíduos adquiram a doença ao liberar ovos do parasita em suas fezes e urina, quando estas são depositadas em rios, córregos e outros ambientes de água doce; ou quando chegam até estes locais pelas enxurradas.

Na água, a larvas - denominadas miracídios - são liberadas e só continuam seus ciclos de vida se alojarem-se em caramujos do gênero Biomphalaria. Estes possuem como característica principal concha achatada nas laterais e de cor marrom-acinzentada.

As larvas, agora denominadas cercárias, se desenvolvem e são liberadas na água. Em contato com a pele e mucosa humanas, penetram no organismo e podem causar inflamação, coceira e vermelhidão nessas regiões. Lá, se desenvolvem, reproduzem e eliminam ovos a partir de veias do fígado e intestino, obstruindo-as.

Os sintomas, quando aparecem, surgem aproximadamente cinco semanas após o contato com as larvas.

Na fase aguda (a mais comum), a doença se manifesta por meio de vermelhidão e coceira cutâneas, febre, fraqueza, náusea e vômito. O indivíduo pode, também, ter diarréias, alternadas ou não por constipações intestinais.

Na fase crônica, fígado e baço podem aumentar de tamanho. Hemorragias, com liberação de sangue em vômitos e fezes, e aumento do abdome (barriga d’água) são outras manifestações possíveis.

O diagnóstico é feito via exames de fezes em três coletas, onde se verifica a presença de ovos do verme; ou por biópsia da mucosa do final do intestino. Há também como diagnosticar verificando, em amostra sanguínea, a presença de anticorpos específicos.

O tratamento é feito com antiparasitários, geralmente em dose única.

A prevenção consiste em identificação e tratamento das pessoas adoecidas, saneamento básico, combate aos caramujos, e informação à população de risco. Evitar contato com água represada ou de enxurrada e usar roupas adequadas ao entrar em contato com água suspeita de estar infectada são medidas individuais necessárias.

Fonte: Araguaia, Mariana
Equipe Brasil Escola, 01/03/2009)

Notificações indicam que leptospirose segue 'rota das enchentes' em SP

São Paulo - Os 40 casos de leptospirose confirmados entre janeiro e ontem estão distribuídos na capital paulista seguindo a “rota das enchentes”. A doença, transmitida pela urina de ratos, atingiu 12 pessoas da zona leste, que abriga o distrito de Aricanduva - um dos mais castigados pela invasão das águas - e 11 moradores da zona norte, região onde estão três das 10 avenidas que mais alagam na cidade.

O restante das notificações está dividido assim: sete casos na zona sul, um na centro-oeste e nove que ainda seguem em investigação. Apesar de preocupante, os números de 2009 apresentam tendência de queda, quando comprados ao mesmo período de 2008 , quando houve 59 registros. Em 2007, 84 ficaram doentes.

O alerta é que as enxurradas são propícias para a proliferação da leptospirose. A sujeira dos bueiros e a lama contaminadas quando entram em contato com qualquer ferida ou área de mucosa (boca, nariz, ânus) podem transmitir a infecção. Segundo o Boletim Epidemiológico Paulista , 82% dos infectados apresentam febre e 64%, olhos amarelados. O mesmo estudo endossou que a enchente concentra 90% dos locais de contágio.

Em todo Estado, os casos de leptospirose tiveram redução de 33,5% (771 em 2007 contra 512). Um dos responsáveis para a queda de registros foi a implantação do programa de controle de roedores, criado pela Secretaria Municipal de Saúde. Mas a presença de ratos dentro das casas ainda é um desafio. Dos imóveis paulistanos, 14,6% ainda têm vestígios do animal (urina, pelo ou fezes).

(Fonte: Jornal da Tarde, 01/03/2009)

Falta de cuidado com dentes pode causar doenças mais sérias

Dentes bonitos e bem cuidados não são importantes apenas por causa da estética. A falta de higiene adequada gera muitos problemas, e não apenas na boca.

Além de gengivites e cáries, o pouco cuidado com os dentes pode causar doenças cardíacas. As bactérias passam pelas lesões da boca, pegam carona na corrente sanguínea e chegam ao coração.

Dentes saudáveis também têm papel imprescindível na alimentação, o que fortalece o organismo e ajuda a previne doenças.

Por isso, prevenir é muito importante. Além de fazer a higiene diária, com escova e fio dental, é necessário ir ao dentista pelo menos uma vez ao ano. Prefira as pastas de dente em gel, que oferecem maior concentração de flúor.

Veja como cuidar dos dentes durante toda a vida.

De 0 a 5 anos
Os cuidados devem começar na gravidez. As gestantes devem consumir muito cálcio (leite) e fósforo (cereais integrais), para que o bebê tenha uma boa arcada dentária.

Na fase da amamentação é preciso limpar a gengiva da criança com uma fralda de pano, umedecida em água filtrada, três vezes ao dia. Quando surgirem os primeiros dentinhos, eles devem ser limpos com escovinhas próprias para cada idade.

Dica - Use creme dental infantil sem flúor. Ao engolir essa substância, a criança pode sofrer alterações nos dentes permanentes, que estão em formação.

Dos 6 aos 10 anos
Muitos pais e mães costumam descuidar da higiene dos dentes de leite nesta fase. Não é porque eles vão cair que não devem ser limpos, pois as cáries podem passar para o dente permanente por meio da raiz.

Se isso acontecer será preciso fazer um tratamento de canal ou extrair o dente. A aplicação de flúor deve ser feita todos os anos. Além da higiene, a criança deve consumir leite e derivados. Esses alimentos têm cálcio, essencial para manter os dentes sadios.

Dica - O consumo abusivo de refrigerantes impede a absorção de cálcio, que enfraquece os dentes e pode causar a perda do esmalte dentário.

Dos 11 aos 20 anos
Essa é a fase típica dos aparelhos ortodônticos. Os removíveis costumam ser os mais indicados para crianças com dentes de leite. Já o aparelho fixo é mais usado para tratar a dentição permanente.

Por volta dos 18 anos, os dentes do siso podem começar a nascer. É importante procurar um dentista para verificar se há espaço para acomodar esses dentes ou se eles deverão ser extraídos.

Dica - Cuidado com piercing na língua. Ele pode causar alergias, mau hálito, alterações na fala e inflamações que podem levar à perda dos dentes.

De cada 4 pessoas com mais de 25 anos, 3 possuem algum tipo de doença da gengiva. Pode ser uma gengivite, que ataca só o tecido mole, ou uma periodontite crônica, em que até o osso é afetado.

Na maioria dos casos não há dor, mas se o problema não for tratado a pessoa pode perder alguns dentes. Essas doenças preocupam os dentistas, pois podem causar infecções no coração e até infarto.

Dica - Se, de repente, algum dente ficar sensível a gelados e a doces, significa que sua restauração pode ter infiltração. Vá ao dentista com urgência!

Dos 46 aos 59 anos
Nessa idade, é comum que apareçam inflamações nas gengivas, principalmente das mulheres. Isso pode estar relacionado a um desequilíbrio hormonal.

Quem usa prótese precisa ir ao dentista para avaliar a estabilidade do objeto e verificar se é necessário fazer um preenchimento ou substituir a base da dentadura.

Dica - Se você tiver muito sangramento na gengiva, troque o fio dental por uma escova interdental. Ela é melhor para quem tem dentes distantes entre si.

A partir dos60 anos
Remédios contra ansiedade e contra hipertensão são comuns nesta fase da vida, mas esses medicamentos podem diminuir a produção de saliva, causando secura na boca.

Isso dificulta a fixação de próteses e abre portas para a multiplicação de germes. A boa notícia é que já existem géis e cremes que aliviam a sensação de secura e ajudam a fixar a dentadura.

Dica - Como a mucosa bucal dos idosos é mais frágil, os bochechos devem ser feitos com anti-sépticos sem álcool.

(Fonte: http://www.abril.com.br/noticias/ciencia-saude/falta-cuidado-dentes-pode-causar-doencas-mais-serias-394423.shtml, 01/03/2009)

Escova de dente: cuide bem da sua

São Paulo, 18 (AE) - Quem nunca teve alguma afta ou inflamação logo após bater com a "cabeça" da escova de dente na gengiva? Pouca gente sabe, mas é grande o risco de contaminação das escovas de dente por bactérias, principalmente quando elas ficam expostas sobre a pia do banheiro ou mesmo dentro do armário.


Segundo a Academy of General Dentistry (Estados Unidos), o modo como as pessoas armazenam suas escovas de dente pode contribuir para a proliferação de bactérias e causar infecções, como gengivite. Pior ainda, a doença pode se espalhar entre os membros da família pelo contato entre as escovas. Ainda mais grave: bactérias presentes no ar na hora da descarga do vaso sanitário podem alcançar as escovas de dente sobre os gabinetes e, depois, se instalar na boca do usuário. Pesquisas científicas detectaram presença até mesmo de coliformes fecais.


Muitas pessoas se preocupam com a estética, mas ignoram princípios básicos de higiene bucal, como os simples cuidados com as escovas de dentes. Conheça as dez principais recomendações de higiene bucal:


1. Nunca compartilhe escovas de dente. Não importa se a escova é do seu filho, do seu marido ou mãe. Cada pessoa deve ter sua própria escova de dente, sob pena de ser contaminada com doenças infecciosas caso esse item não seja respeitado;

2. Depois de escovar os dentes, lave a escova com bastante água, tanto as cerdas, como o cabeçote. Guarde sua escova na posição vertical. Se outras escovas dividirem o mesmo recipiente, garanta que elas não entrem em contato uma com as outras;

3. Não é necessário deixar as escovas de molho em soluções desinfetantes ou mesmo com enxaguantes bucais. Isso acabaria levando a uma contaminação cruzada entre as escovas de toda a família;

4. Nada de soluções caseiras, como colocar a escova de dente na lava-louça, no microondas ou seja lá onde for. Essas medidas podem comprometer o material;

5. Não guarde as escovas em ambiente fechado nem com tampas. O ambiente úmido só contribuirá para a proliferação das bactérias;

6. Mantenha o recipiente com as escovas de dente pelo menos a um metro e meio de distância do vaso sanitário. Outra medida preventiva é baixar o tampo antes de dar descarga e mantê-lo nessa posição sempre que não estiver sendo usado;

7. Escove sempre os dentes antes de dormir. À noite, as bactérias presentes na boca se multiplicam 30 vezes mais se você for para a cama sem tomar esse cuidado;

8. Não se preocupe em comprar uma escova com mil e uma utilidades. O importante não é a cor nem o modelo, mas que a escova permita alcançar todos os dentes e promova uma boa higiene bucal.

9. Troque a escova de dente a cada quatro meses, pelo menos;

10. Mantenha a boca livre de carboidratos para reduzir a ocorrência de cáries. Basta escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia e enxaguar a boca com água freqüentemente.

(Fonte: http://www.abril.com.br/noticias/comportamento/escova-dente-cuide-bem-sua-215791.shtml, 01/03/2009)

Piracema acaba em Mato Grosso; em Cáceres justiça prorroga período

O período de proibição da pesca nos rios de Mato Grosso, conhecido como Piracema, acabou a meia-noite deste sábado. No entanto, nos rios de Cáceres e região, uma decisão judicial prorrogou a proibição por mais 30 dias.

A alegação é de que na região não choveu o suficiente para encher o Rio Paraguai, o principal do Pantanal. Com as poucas chuvas, o ciclo de reprodução dos peixes foi prejudicado, o que necessita de um maior tempo para concretizá-los.

“É imprescindível que se estenda este período a um tempo superior, a fim de que efetivamente se garanta todo esse processo da piracema, visando viabilizar a efetiva proteção a um ambiente equilibrado", diz trecho da decisão. A Sema e o Ibama ainda foram designados para fazerem um estudo para analisar se 30 dias é suficiente para que a reprodução dos peixes seja concretizada.

(Fonte: O documento, 01/03/2009)