quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Bióloga descobre inseto não catalogado na ilha de Páscoa




Ainda sem nome e do tamanho equivalente a um grão de arroz, o inseto estava em uma caverna e há possibilidade de haver outros, conta a biológa Jut Wynne da Universidade do Norte do Arizona.

Universidade do Norte do Arizona/Reprodução

Ainda pairam dúvidas se inseto localizado por bióloga é nativo da ilha de Páscoa ou se veio de outra parte da Polinésia

Famosa pela suas estátuas de pedra moai, a ilha tem uma história ligada à rota do comércio escravo e foi habitada por uma população indígena dizimada por doenças vindas da Europa.

O ambiente também se alterou com a chegada de espécimes não nativas, como ratos. Hoje, grande parte dos seres vivos encontrados no local veio de outras regiões, explica a bióloga.

Ainda pairam dúvidas se o inseto, uma espécie de piolho de livro--ou Psocoptera--, é nativo da ilha ou se veio migrou de outra parte da Polinésia.
Uma pesquisa desenvolvida no Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos identificou e mapeou a estrutura de moléculas que podem prejudicar a produção de uma enzima do parasita Trypanosoma cruzi, causador do mal de Chagas. As moléculas descobertas podem interferir e interromper o ciclo de vida do parasita.
Segundo a pesquisadora Juliana Cheleski, que fez o estudo, concluído no último mês, o tempo necessário até a produção de medicamentos que atuem contra o parasita, é de, pelo menos, sete anos.
pesquisadora faz a estimativa em um cenário em que todos os próximos estágios da pesquisa ocorram sem interrupção. "Na média, leva de 10 a 15 anos. Ou menos, cerca de sete anos, depende de quanto dinheiro vem".

A pesquisa foi financiada pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). A próxima fase da pesquisa serão os ensaios sobre toxicidade. O estudo feito até agora teve duração de dois anos.

Por seu ineditismo, a pesquisa ganhou o prêmio Sunset Molecular no 18º European Symposium on Quantitative Structure-Activity Relationships, congresso internacional ocorrido na Grécia em setembro.
(Fonte:Folha de São Paulo, 2010)

Loja do Mc Donald´s na Holanda usa spray de DNA para marcar assaltantes

Preocupados com a onda de assaltos ocorrendo na cidade de Roterdam (o último foi há apenas alguns anos), os administradores de uma loja do Mc Donald´s na cidade portuária da Holanda resolveram pedir ajuda para a polícia. A força policial não demorou em apontar uma solução: um spray de DNA sintético que “marca” o bandido.


O spray é ativado durante o assalto pelo funcionário. Nesse momento uma nuvem quase imperceptível cobre tudo à sua volta, bandido incluso, ao mesmo tempo em que um alerta é enviado para a central da polícia. Uma vez coberto com o DNA,o gatuno pode ser apanhado com a ajuda de luzes ultravioleta. A “marca” carrega inclusive informações sobre a loja assaltada, para que não restem dúvidas.


A eficiência do produto, no entanto, ainda precisa ser provada. Nenhum assalto foi registrado na loja. O mesmo não pode ser dito de alarmes falsos causados por funcionários desatentos. É que o código que libera o alarme consiste em retirar uma nota de 10 euros presa a um clipe metálico de dentro da caixa registradora.
(Fonte: Carvalho, L. in Folha de São Paulo, 2010)